Denúncia Pública: Erro médico no hospital pediátrico da Huíla deixa criança sem o braço direito

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Segundo uma denúncia pública do pai do menor, a amputação do braço da criança foi fruto de um erro médico. (DR)

Uma criança eclética e autista, perdeu o braço direito em Setembro de 2022, no Hospital Pediátrico Pioneiro Zeca, na província da Huíla.

Segundo uma denúncia pública do pai do menor, a amputação do braço da criança foi fruto de um erro médico. Entretanto, quase um ano, a criança e a família não receberam qualquer sinal de solidariedade da enfermeira que cometeu tal erro, do hospital onde esteve internado, muito menos do Ministério da Saúde.

Leia na íntegra a reclamação do pai nas redes sociais:

Boa tarde, meu povo. Eu sou Adérito Sansão Cassoma, pai do pequeno Ebenézer Sansão Cassoma, que fez agora neste mês de Maio 3 anos.

No dia 29 de Agosto de 2022, o meu filho foi internado no Hospital Pediátrico Pioneiro Zeca na Huila, com diagnóstico de malária e convulsões.

Ele é eclético e autista: No dia 7 de Setembro ele foi canalizado no braço direito, ao nível do cotovelo entre o braço e o antebraço por uma enfermeira do mesmo hospital. Depois de dois dias notei que o braço havia inflamado e estava amarelado como se estivesse sem sangue, tiraram o acesso depois de tanto implorar porque não queriam voltar a canalizá-lo, daí o braço começou a ter uma tonalidade mais escura e começou a ter cheiro.

Segundo uma denúncia pública do pai do menor, a amputação do braço da criança foi fruto de um erro médico. (DR)

Fomos encaminhados para o hospital central, onde ele foi observado pelo angiologista que orientou fazer o raio x e a ecografia no braço, os resultados comprovaram que a brandura estava na artéria porque a enfermeira canalizou mal a veia. Por esta negligência, o menino foi amputado o braço direito e, por conta disso, o menino ficou traumatizado ao ponto de parar de andar. A Ministra da Saúde abriu um inquérito onde se apuraram os factos, que realmente, houve negligência por parte do hospital. Prometeram ajuda com prótese, indenização e tudo mais.

É pena que já lá se vão alguns meses e o menino vai comemorar um ano sem o braço direito, sem nunca ter recebido ajuda, nem do hospital nem do próprio Ministério, facto este que, como pai, e toda a família de modo geral, estamos a lamentar tal abandono por parte destes.

Por este facto, venho apelar as entidades públicas ou privadas e a sociedade em geral, que nos ajudem para que este caso tenha o melhor desfecho possível. Não gostaria que o braço do meu filho ficasse no esquecimento. Por favor, minha gente nos ajudem.

A Família também precisa de Advogados do Povo, Dr. Zola Bambi, Dra. Margarida, Dr. Salvador Freire e o Dr. Sebastião Assurreira ou o Dr. Celestino Fernandes, por favor precisamos da vossa ajuda.

Contacto telefónico da família: 938 231 277 / 923 233 414

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