Defesa releva contribuição dos órgãos de comunicação

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O Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria considerou relevante o papel que os profissionais da comunicação social desempenham no processo de educação e consciencialização da população.

O reconhecimento foi feito, ontem, em Luanda, pelo secretário de Estado da Defesa Nacional para os Veteranos da Pátria, general Domingos Txicanha, no acto de encerramento do I Curso de Defesa Nacional destinados a profissionais da comunicação social, que decorreu durante duas semanas, no auditório do Museu de História Militar, numa organização do Instinto de Defesa Nacional.

Domingos Txicanha acrescentou que a decisão de integração dos profissionais de comunicação no Plano Anual de Formação do Instituto de Defesa Nacional, tutelado pelo Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, resultou de reflexões sobre o  papel desempenhado pela imprensa na identificação de riscos e ameaças à segurança nacional, sobretudo no jornalismo investigativo.

O governante destacou ainda o contributo que os órgãos de Comunicação Social têm na política e formulação de estratégias da Segurança Nacional. Domingos Txicanha acrescentou que foi, por essa razão, que o Instituto de Defesa Nacional realizou o curso, que teve a participação de 76 profissionais da comunicação, entre os quais, 15 mulheres provenientes de vários órgãos. “A participação feminina é a expressão da natureza inclusiva da Defesa e Segurança Nacional enquanto responsabilidade do Estado e dos cidadãos”, disse.

Os profissionais participaram em 22 conferências com temas diversos sobre a Segurança, Comunicação e matérias relacionadas com a posição de Angola no contexto internacional, ministradas por vários prelectores angolanos, seguidas de visitas  à Marinha de Guerra de Angola e ao Museu de História Militar.

Divididos em nove grupos de trabalho, os formandos defenderam trabalhos de fim de curso, cujo tema foi “O factor do poder e potencial estratégico de Angola  no combate à pandemia da Covid-19”. Os profissionais receberam certificados de participação.

Ribeiro André, jornalista da Rádio Ecclesia Emissora Católica de Angola, disse que o curso lhe permitiu adquirir vários conhecimentos sobre Defesa Nacional. “Antes, pensava que defender a Pátria era um dever só dos militares, mas a formação fez-me perceber o contrário. 

Adilson Calazans, jornalista da TV Zimbo, disse que o curso possibilitou-lhe reforçar “o  sentimento de pertença e de patriotismo”, que lhe permite olhar para as questões sobre Defesa Nacional de forma diferente, acrescentando que, doravante, vai dar melhor tratamento a todas as matérias ligadas à Defesa Nacional.

Os jornalistas participantes do Curso de Defesa Nacional realizaram uma visita de estudo às instalações da Base Naval da Marinha de Guerra Angolana, em Luanda. 

Durante a visita, os formandos assistiram a uma conferência sobre os marcos da edificação das FAA, tomaram conhecimento das várias etapas do processo, que culminou com a institucionalização das Forças Armadas, a 9 de Outubro de 1991, e colheram informações “sobre os valores patrióticos da Nação”. 

Ao esclarecer os objectivos da visita de estudo à Base Naval da Marinha de Guerra, Hélder Cafala, director-adjunto do Instituto de Defesa Nacional, disse ser urgente realizar aulas práticas de conhecimento da nova visão da organização das Forças Armadas.

 “Quisemos, com esta aula prática, apresentar aos profissionais da comunicação a estrutura e o funcionamento e a visão do Ministério da Defesa e Veteranos da Pátria, bem como das Forças Armadas. A visita enquadra-se nas actividades de apresentação da nova visão da organização e funcionamento das estruturas da Marinha”, sublinhou o director-adjunto do Instituto de Defesa Nacional.

Fonte:JA

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