Defendido o aumento das trocas comerciais

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O embaixador da Zâmbia em Angola, Lawerence Chama Chalungumana, mostrou-se preocupado com o baixo nível das trocas comerciais entre os dois países e defendeu que os mesmos trabalhem mais para dobrá-las e, depois, triplicá-las.

O diplomata, que falava ao Jornal de Angola, por ocasião do 57º aniversário da Zâmbia, assinalado no domingo, revelou que o volume das trocas comerciais entre os dois países ronda os 15 milhões de dólares, o que considerou insignificante, a julgar pelo volume do Produto Interno Bruto dos dois Estados.

Durante um jantar de confraternização que juntou diplomatas zambianos e angolanos, Lawrence Chalungumana disse que Angola e Zâmbia são dois países irmãos que precisam um do outro, pelo que “não se justifica a redução das trocas comerciais, dada à proximidade geográfica”.

Para o embaixador, o aumento do volume das trocas comerciais entre os dois países passa, fundamentalmente, pela abertura da estrada Moxico-Zâmbia, passando pelo Cazombo, assim como pelo Caminho de Ferro de Benguela, passando pelo Luancano até à Zona de Jimbey, na Zâmbia.

“Numa primeira fase, precisamos trabalhar para a abertura da estrada e seguir-se-ia o caminho-de-ferro, na segunda fase do projecto”, defendeu.

Lawrence Chalungumana sugeriu que a Zâmbia pode importar de Angola o sal, peixe, petróleo, derivados do granito, além de poder beneficiar da prestação de serviços de saúde, educação, seguros, banca e telecomunicações. Angola pode, por sua vez, importar da Zâmbia adubos, fertilizantes, equipamentos para actividade agrária e cereais.

Questionado sobre a comunidade angolana na Zâmbia, disse que a mesma é de cerca de 30 mil habitantes, na sua maioria sem o estatuto de refugiados, pois já organizaram a vida naquele país.

A comunidade zambiana em Angola é de, aproximadamente, cinco mil zambianos que actuam nos diferentes segmentos da economia angolana.

FOnte:JA

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