Cruz Vermelha pede “acção urgente” para enfrentar a oposição às vacinas

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O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu uma “acção urgente” para enfrentar a oposição às vacinas contra a Covid-19 na Europa, e denunciou um aumento nos ataques à infra-estrutura e funcionários da saúde.

A desinformação sobre os efeitos colaterais das vacinas e os seus riscos potenciais, juntamente com a oposição ao uso de “passes sanitários” introduzidos em alguns países, tem causado incidentes em serviços médicos, meios de comunicação e outros alvos em países como Itália, Reino Unido, Países Baixos ou França.

“É necessário um maior compromisso com a sociedade para enfrentar as dúvidas, mitos e desinformação que cercam as vacinas, porque se não enfrentarmos os temores da opinião pública as doses podem não chegar aos que estão em maior risco”, disse a directora do CICV para Europa, Birgitte Bischoff.

Apesar das correntes minoritárias contrárias à vacinação, as investigações feitas pela federação destacam que três quartos da população da maioria dos países estão dispostos a vacinar-se e os dados mostram que essa percentagem aumenta à medida que as imunizações também aumentam numa comunidade.

A Cruz Vermelha avisa que a pandemia ainda está longe de acabar na Europa, onde cerca de 2.000 pessoas morrem diariamente devido à Covid-19 e mais de um milhão são infectados semanalmente.
Apesar da diminuição global de casos e mortes, o CICV alerta que, em metade dos países europeus, as hospitalizações causadas pela doença ainda estão a aumentar, por exemplo, em países como a Bulgária ou a Roménia, que têm taxas de vacinação relativamente baixas.

Fonte:JA

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