Craques falham presença no CAN por naturalização

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A França é uma das selecções com mais craques que podiam estar a jogar a Taça de África das Nações em futebol, CAN, que decorre até 6 de Fevereiro, nos Camarões.

Como seriam as selecções africanas se conseguissem ter todos os atletas elegíveis para as representar? Esta é uma pergunta que se faz sempre que há uma fase final de uma Taça de África das Nações, ou quando saem as convocatórias das selecções do continente berço para os Mundiais de futebol, noticia o site Sapo, na edição online de ontem.

Muitos atletas que estão a disputar o campeonato africano, nos Camarões, não nasceram no continente. Há selecções, como a de Comores, com apenas dois jogadores nascidos no país.

A Europa, destino preferencial dos fluxos migratórios que saíram e continuam a sair de África, é o principal beneficiário do talento com sangue africano. Muitos atletas, nascidos em solo europeu, optaram por representar os países de nascimento, mas outros escolheram a terra natal dos pais. 

Há, inclusive, casos de irmãos que defenderam países diferentes: Kevin-Prince Boateng jogou pelo Ghana, país do seu pai, o irmão Jerome, optou por representar a Alemanha, onde nasceu a mãe dos dois.

A França é dos que mais beneficia destes fluxos migratórios e isso é visível, por exemplo, na selecção principal de futebol, formada por vários craques que bem podiam estar a jogar o CAN e não Europeus de futebol. São os casos de Paul Pogba, Kylian Mbappé, N´Golo Kanté, Ousmane Dembélé, Karim Benzema, entre muitos outros.

A Bélgica, por exemplo, tem vários jogadores com raízes na República Democrática do Congo, como é o caso de Romelu Lukaku. Portugal beneficia da emigração dos PALOP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), e conta com atletas como Renato Sanches, Nélson Semedo, Nuno Mendes, William Carvalho, Rafael Leão, Ricardo Pereira, todos com raízes africanas.

Fonte: JA

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