COVID-19: PASSAGEIRO DETIDO COM TESTE FALSO NO AEROPORTO DE LUANDA

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Moradores de Águas Claras enfrentam filas enormes para teste do Covid-19 no estacionamento do Centro Universitário Euroamericano (Unieuro). O 'drive-thru' é feito para testagem em massa do novo coronavírus e o atendimento realiza-se por ordem de chegada, dentro do veículo, sendo proibido sair do carro sem orientação da equipe de saúde. Também é recomendado o uso de máscaras faciais e que cada carro tenha, no máximo, quatro pessoas. Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Luanda – Um cidadão da Guiné Conacry, de 39 anos de idade, foi detido, segunda-feira, no Aeroporto Internacional de Luanda, pelo crime de falsificação e uso de documentos falsos (certificado do teste de Covid-19).

Segundo o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Manuel Halaiwa, que confirmou o facto à Angop, o cidadão em causa, residente em Luanda há mais de 12 anos, foi detido no momento do chek-in para o embarque com destino a Addis Abeba (Etiópia).  

Conforme o SIC, em contacto preliminar, o referido cidadão confessou e esclareceu que não fez o teste laboratorial em nenhum Centro de Diagnóstico, como consta do certificado apresentado.

O cidadão, que se fazia acompanhar do filho menor de 8 anos, diz ter obtido o certificado falso por intermédio de um seu conterrâneo a quem pagou 150 mil kwanzas para o efeito.

O órgão policial avança terem sido realizadas acções para verificar a autenticidade dos comprovativos apresentados pelos passageiros e depois da inserção dos nomes no aplicativo do Ministério da Saúde (MINSA) determinou-se que não figuram na base de dados do Centro de Diagnóstico Laboratorial de Biologia Molecular para SARS-COV 2 (RT-PCR) – Viana, tendo sido considerados falsos.

O cidadão será presente, nas próximas horas, ao Magistrado do Ministério Público para o primeiro interrogatório e consequente responsabilização criminal.

No âmbito das medidas de prevenção e combate à Covid-19, os passageiros são obrigados a apresentar o teste RT-PCR negativo.

Fonte:Angop

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