Covid-19: Governo moçambicano expandiu subsídio de proteção social a mais de 1,1 milhão de pessoas

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A pandemia de covid-19 obrigou o Governo moçambicano a expandir o pagamento do subsídio de proteção social a pouco mais de 1,1 milhão de pessoas, disse hoje a ministra do Género, Criança e Ação Social.

Nyeleti Mondlane deu conta da intervenção do executivo moçambicano no apoio às camadas mais vulneráveis da população na Assembleia da República.

“Os novos beneficiários foram identificados em todo país pelo Instituto Nacional de Ação Social, com a participação de lideranças e autoridades locais, tendo em conta o grau de vulnerabilidade”, afirmou Mondlane.

O apoio social foi canalizado a agregados familiares chefiados por mulheres, pessoas idosas, crianças, mulheres grávidas sem fonte de renda, pessoas com deficiência e pessoas com doenças crónicas degenerativas.

A ministra do Género, Criança e Ação Social revelou que, para o caso de Cabo Delgado, província do norte de Moçambique acossado por ataques considerados “terroristas”, a ajuda priorizou as populações deslocadas e vulneráveis.

Nyeleti Mondlane acrescentou que o subsídio consistiu numa transferência monetária mensal no valor de 1.500 meticais (17 euros).

“Geograficamente, foram abrangidas zonas urbanas, periurbanas e bairros de distritos fronteiriços com grande movimentação de pessoas”, acrescentou.

As transferências monetárias estão inseridas no Plano de Ação e Resposta da Proteção Social para Redução dos Impactos da Covid-19 concebido pelo Governo.

A governante frisou que no ano passado o Banco Mundial desembolsou cerca de 44 milhões de dólares (36,9 milhões de euros) para a proteção social em Moçambique.

LUSA

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