Comunicação Social realiza reestruturação de empresas

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O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social vai colocar em execução, nos próximos tempos, um plano de reestruturação e redimensionamento das empresas do sector, anunciou, ontem, em Luanda, o secretário de Estado Nuno Caldas.

No referido programa de reestruturação das empresas, em parceria com o Instituto de Gestão de Empresas Públicas (IGAPE), explicou o secretário de Estado para a Comunicação Social, estão estabelecidos objectivos como a reavaliação dos problemas e constrangimentos prevalecentes.

Nuno Caldas salientou que se pretende melhorar o desempenho das empresas, assegurar uma maior eficácia da realização do objecto social das instituições, identificar, registar e regular o património, proceder à conciliação da dívida geral existente e, de forma periódica, fazer-se a avaliação dos gestores das empresas.

O secretário de Estado referiu que, aquando da fusão do sector, o titular do Ministério adoptou uma nova postura de interacção para criar uma melhor aproximação, inclusão na construção das acções e das estratégias estabelecidas para o ramo.

Nuno Caldas, que falava durante uma “Sessão de Reflexão Estratégica da Edições Novembro”, que visou traçar linhas orientadoras da empresa, até ao ano 2024, adiantou que são esperados resultados que propiciem medidas consentâneas com a reestruturação que se impõe, alinhadas com  a visão  do IGAPE.

Sobre as linhas estratégicas, disse que foram definidas a melhoria das infra-estruturas, para dar melhores condições de trabalho. Mas, realçou a necessidade das empresas do sector aplicarem medidas urgentes de racionalização estrutural e orgânica, para a resolução dos vários problemas, com destaque para o excesso de recursos humanos.

Nuno Caldas disse que se pretende, com isto, criar uma estrutura mais racional e moderna de uma empresa configurada aos momentos actuais, para que, a médio ou longo prazo, se reduzam os actuais custos operacionais, actualizar a sua planta tecnológica, melhorar o carácter dos quadros e, sobretudo, buscar destes melhor qualidade.

 Autonomia financeira

No que toca à renovação do quadro de pessoal, o secretário de Estado realçou a necessidade, em determinados períodos, da realização de acções de formação on job e não só, para que os trabalhadores possam estar à altura dos desafios actuais.

Apelou, ainda, à melhoria dos produtos manufacturados, no sentido da autonomia financeira da empresa, a fim de se acabar com a dependência do Orçamento Geral do Estado, almejando-se com isso a maximização das receitas e a minimização dos custos, particularmente os níveis de endividamento.

Sobre as iniciativas estratégicas, o secretário de Estado defendeu a dinamização do sector da publicidade e da produção de eventos. Referiu ser preciso o estabelecimento de estratégias de comunicação e marketing.

Mais produtos na Edições Novembro

A Edições Novembro vai, em breve, lançar dois novos produtos. Trata-se de um jornal infantil e o relançamento da Revista Novembro, extinta há mais de duas décadas, anunciou o presidente do Conselho de Administração (PCA) da Edições Novembro.

Drumond Jaime salientou que embora a empresa proprietária do Jornal de Angola, Jornal dos Desportos e de outros títulos esteja a atravessar momentos menos bons, é preciso, cada vez mais, a aposta na inovação e renovação, com a criação de novos resultados e  pautar, também, na melhoria das condições de trabalho.

Disse ser importante traçar planos que conduzam a uma melhoria editorial de todos os títulos, pautado por uma melhor perícia na abordagem temática e maior abrangência do ponto de vista territorial.

Drumond Jaime ressaltou o relançamento dos jornais regionais, tendo anunciado que estes, nos próximos tempos, vão ter algumas páginas com textos escritos nas línguas das respectivas regiões. Destacou, ainda, a comercialização dos jornais em formato digital, iniciado este mês.

Melhoria salarial

Do ponto de vista dos recursos humanos, o PCA da Edições Novembro exaltou a necessidade de se dar maior atenção aos profissionais, apostando na formação e na melhoria salarial, com base no mérito, e nas condições de trabalho, com destaque para as direcções provinciais.

O PCA fez menção aos relatórios de contas da empresa, augurando que sejam devidamente aprovados pelas estruturas competentes.

Para isso, defende uma gestão económica dos recursos expostos à disposição, angariar outros recursos, por via dos serviços, tornando a empresa próspera e não um “monstro” completamente dependente dos recursos do Estado.

Fonte:JA

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