A ministra de Estado para a Área Social e coordenadora da Comissão Interministerial da Bienal-2021, Carolina Cerqueira, apelou, ontem, aos ministérios da Juventude e Desportos, Cultura, Turismo e Ambiente, Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social a começarem a trabalhar na divulgação da Bienal de Luanda.
“Que todos possamos fazer da Bienal a bandeira”, disse, sublinhando que o Ministério das Relações Exteriores deve incluir um espaço, na agenda da reunião da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, para a divulgação da Bienal e passar a mensagem sobre a cultura de paz.
Carolina Cerqueira falava na abertura da primeira reunião da Comissão Multissectorial da Bienal de Luanda, que decorre de 4 a 8 de Outubro deste ano, sob o lema “Cultura, Arte e Património Histórico de África”. É uma iniciativa de Angola, União Africana e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). A reunião serviu para preparar o evento dedicado à cultura de paz.
A ministra de Estado in-formou que os Presidentes da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, e do Congo Brazzaville, Denis Sassou Nguesso, vão estar presentes na 2ª Bienal de Luanda. Disse que durante a digressão que efectuou à região central de África fez entrega de mensagens do Chefe de Estado sobre a realização do evento e os Presidentes dos dois Congo aceitaram deslocarem-se a Luanda.
A missão vai continuar a ser, nos próximos dias, levar a mensagem da paz e de diálogo do Chefe de Estado aos países da região, sublinhou. O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, referiu que mais do que resolver conflitos a África tem de encontrar estratégias de prevení-los e a Bienal da Paz “é um fórum importante para a prevenção de conflitos”.
O embaixador itinerante e coordenador do Comité Nacional de Gestão da Bienal de Luanda, Diekumpuna Sita José, disse que o encontro vai ser “um espaço que permite aos líderes africanos projectar o futuro do continente”. “Um dos objectivos é ter uma África em paz e próspera. Para isto é preciso construir bases”, disse.
Fonte:JA