O Cine Monumental em Benguela é palco hoje, amanhã e domingo, às 19h00, da exibição de três espectáculo dramáticos, inseridos na programação do Circuito Internacional de Teatro (CIT). Trata-se de “Caça ao Caçador”, do colectivo D’artes Paulo Teixeira Jorge, “A Genética”, do grupo Nova Lua, e “A Deus a Hora da Largada”, do Horizonte D’artes.
O espectáculo “Caça ao Caçador”, do grupo de Benguela, a ser exibida hoje, é uma dramaturgia de Linho Neves, que narra a estória de Cassinda, que ao visitar uma tribo apaixona-se pela Umba, a futura noiva de Tchitumba e decidem fugir antes do casamento, causando um mau clima na tribo.
O espectáculo é levado à cena pelos actores Januário Munhica, personagem de “Tchitumba”, Venâncio Calami Domingo (Cassinda), Joice Calupeteca Candimba (Soba Tchimbacasse), Ana Belmira (Umba), Emília Tchipalanga (Maria Naquarta), Faustina Silízia Penha (Tchilene), Isabel Ngalangui (Vissolela), Agostinho Jamba (Fofoqueiro 1), Laurindo Kambambi Chipunho (Fofoqueiro 2), Cesário Camosso (Caçador 1) e Graciano João (Caçador 2).
A proposta dramática do grupo Nova Lua Teatro do Cuanza-Sul para esta sexta edição do CIT, a ser exibida amanhã, é “A Genética” um drama que retrata a vida de Lurdes, uma ex-actriz, e Cena um jovem que vê o seu sonho de tornar-se grande actor de Teatro, impossibilitado pelas barreiras impostas pela sua própria mãe, que vive um trauma triste enfrentado na vida durante a sua carreira artística. Para ela a arte não é ingrata, os ingratos, hipócritas e covardes são alguns que se camuflam nela.
Escrito por Elisa Basolua, o espectáculo foi encenado por Jackson Massaco.
O grupo de teatro Horizonte D’arte, da cidade do Lobito, província de Benguela, apresenta no domingo, um drama adaptado e montado por Pascoal Paulino, do livro “Sagrada Esperança” de Agostinho Neto. Trata-se da peça “Adeus a Hora da Largada”, que retrata a história de Angola desde o processo da escravatura, a revolta de Escravo até o alcance da Independência.
Encenado por Mizério Lourenço e direcção artística de Orlando Tchissala, o espectáculo envolve dez personagens e um cenário com duas mesas, duas cadeiras e um Plau.
Esta sexta edição CIT, que pela primeira vez na história realiza-se em duas cidade Benguela ( de 30 de Julho a 29 deste mês) e Luanda ( de 2 a 16 de Setembro), homenageia a Casa das Artes, localizada no Talatona, na capital do país, um espaço sob a orientação da encenadora, actriz e cineasta angolana Maria João Ganga.
A decorrer sob o lema “Cultura para Todos”, a organização do CIT atribui, ainda, um certificado de reconhecimento ao grupo de teatro Twayovoka, pelo percurso histórico e todo o trabalho feito na massificação das artes dramáticas nacionais.
Fonte:JA