Cerca de dois meses depois, voltou aparecer na passada passada quinta-feira (23), um colectivo de efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) composto por 5 agentes, no terreno em litígio entre a empresa Genea Angola e a cidadã Victória Vicente, localizado no Patriota. A disputa pela titularidade já perdurar largos anos, situação que tem agastado os moradores que volta e meia são obrigados a deixarem o espaço sob ameaças de efectivos do SIC.
Por: Domingos Figueiredo
O conflito que divide a empresa Genea Angola e cidadã Victória Vicente, conheceu novos capítulos nesta semana finda, depois de surpreendidos a 18 de Março do ano em curso, com um aparato de agentes do SIC, onde nem mesmo o advogado de Victoria Vicente foi ‘poupado’ das agressões dos agentes no local, o episódio voltou a repetir-se na quinta-feira (23), mais um grupo de 5 efectivos, acompanhado com a empresa de segurança ‘Star’, que depois de dispersar a população maioritariamente técnicos de construção civil, por ser um espaço ainda em construção, colocaram a empresa de segurança acima mencionada para impedir a entrada e saída de todos.
A empresa Star foi retirada na sexta-feira (24) e no sábado foram mais uma vez surpreendidos com a chegada da ‘Criscanda’ também empresa de segurança, em substituição da Star, supostamente por ordem de responsáveis da Genea Angola, dessa vez sem a presença dos efectivos dos serviços de investigação criminal.

Lázaro Almeida, mostra-se agastado com a situação, tendo em conta a forma como está a ser conduzido o processo que já ‘repousa’ há tempo no tribunal de Luanda Dona Ana Joaquina, que apesar do Tribunal conceder posse sobre o imóvel a Victória Vicente, ainda continua a ‘guerra’ travada com os efectivos do SIC e da administração municipal de Talatona em parceria com a Genea Angola.

“A postura dos agentes do SIC, que volta e meia tem estado aqui, algumas vezes ladeado de um representante da Genea Angola, revela claramente a parcialidade que se tem aplicado no caso, só para se ter uma ideia, da outra vez, vimos um representante da referida empresa invasora, na viatura dos efectivos dos serviços Criminal que se deslocaram até ao terreno em litígio para afixação do mandato de busca e apreensão supostamente vindo da Procuradoria Geral da República”, Lázaro, concluiu dizendo que é um caso de domínio das instâncias superiores incluindo o número um da PGR.