Caixa Social das FAA apoia cooperativas

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A delegação da Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas ( FAA) na província do Namibe prevê inserir mais de nove mil pessoas em cooperativas de ex-militares, antigos combatentes, veteranos da Pátria, oficiais militares do quadro permanente e familiares, com o intuito de gerar ocupação e poder aquisitivo aos assistidos e respectivos agregados.

Segundo o delegado provincial da instituição, coronel Manuel José da Costa,  para a concretização deste objectivo, a Caixa de Segurança Social das FAA está a dar apoio técnico e metodológico para a estruturação das referidas  cooperativas.

Manuel José da Costa informou que o Plano Estratégico de Negócios 2019-2027, da Caixa de Segurança Social das FAA, aprovado pelo Conselho de Ministros, tem como sector prioritário o cooperativismo para reinserir e integrar na vida económica os ex-militares, antigos combatentes, veteranos da Pátria, oficiais militares do quadro permanente e familiares.

“O Plano Estratégico de Negócios prevê o investimento em projectos rentáveis a longo prazo, dentro de um plano de sustentabilidade que vai permitir financiamento nas áreas de Turismo, imobiliária, Pescas, Indústria, Agricultura e Pecuária”, realçou.

Informou que a medida visa dar sentido ao actual processo de redução dos efectivos militares, através do programa de reestruturação e redimensionamento das FAA, na adequação da instituição castrense às exigências de um novo quadro operacional mais equipado e pronto a responder às necessidades de defesa e segurança nacional.

O plano prevê, igualmente, o aumento de pensionistas, o crescimento da conta de pagamentos e a redução das receitas provenientes das contribuições.
Constam dos pressupostos de investimento  a identificação de negócios rentáveis, políticas de participação directa em sociedades comerciais, elaboração de estudos de viabilidade económica e financeira, criação de empresa privada com controlo absoluto da Caixa de Segurança Social das FAA e criação de competências técnicas de forma autónoma para análise e controlo da execução dos projectos de investimento.

O representante dos pensionistas e responsável da cooperativa Okwendamuele, Alexandre Texinguita, apontou a iniciativa como uma oportunidade única de contribuir para o desenvolvimento económico e social do país.
Maria Cavela | Moçâmedes

Fonte:JA

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