Cadeias de conservação garantem alimentação

0
221

O especialista em ciências veterinárias, Madureira Cativa Tchivangulula, disse, em entrevista ao Jornal de Economia & Finanças, que as cadeias de conservação de produtos agrários garantem a segurança alimentar e nutricional, mas para isso, deve-se apostar em factores, como a disponibilidade de alimentos (quantidade), acesso aos alimentos (capacidade de compra), estabilidade no subministro (permanente) e utilização (qualidade e padrões do consumo).

O também engenheiro agrónomo sublinhou que para o país se tornar auto-suficiente, numa primeira fase, é importante apostar forte em todos os produtos da cesta básica e depois começar a olhar em outros de interesse económico, como é o caso da fruticultura, assim como tentar relançar as culturas industriais, como o caso do café, sisal, algodão e cacau.

“Será necessário que os centros de pesquisa estejam próximos dos homens que se dediquem ao cultivo do  campo, de igual modo devemos entender que a agricultura exige ciência, conhecimento, cientista de dados, big data e inteligência artificial. Hoje, a agricultura já não é para amadores”, destaca.

Madureira Cativa Tchivangulula aponta que o país tem disponibilidade de recursos hídricos e com uma sazonalidade climática bem marcada, com 47 bacias hidrográficas e explora somente 5 por cento do potencial hídrico. Nesta conformidade, diz ser necessário aplicar a ciência de modo a se fazer o uso de água de forma adequada, ao qual exige o estabelecimento de métodos e técnicas precisas para a sua utilização na agricultura, uma vez que o campo necessita de água permanentemente para produzir alimentos em grande escala.

“O potencial de terras aráveis que o país possui, estimado em 58.290.000 de hectares, sendo a área total cultivada de 5.678.696 hectares, representa aproximadamente 10 por cento do total de terras aráveis. Nesta perspectiva, consideramos oportuno o aumento do uso de terra, maior distribuição para aqueles que têm vontade de produzir, existe, pois, vários espaços delimitados sem se fazer o uso efectivo dos mesmos”, salientou.

Quanto à estratégia de implementação dos Pólos de Desenvolvimento Industrial, o docente universitário defende o incremento de estudos sistémicos envolvendo todos os sectores de modo a se fazer estudos intra, trans e multissectorial.

Fonte:JA

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui