O MIC – Movimento Independentista de Cabinda, fez sair recentemente um comunicado de imprensa, na qual tivemos acesso, nas vésperas do discurso sobre o Estado da Nação proferida ontem 15 de Outubro de 2020 pelo Presidente João Lourenço, na Sede do Parlamento Angolano, na abertura do ano Parlamentar, as “questão de Cabinda”, na nota os Independentistas pensam no Referendo como o mecanismo para pôr termo o conflito político-militar que perdura há 45 anos” não podem ser ignorado.

A Direção Política do MIC, realça ainda que, é imperioso que o Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, aproveitasse a abertura do ano parlamentar, que outros assuntos, possam ser esclarecidas a opinião pública angolana e Internacional, relativamente as “Questões de Cabinda”, para a organização, o executivo devia reconhecer as reivindicações para independência do Povo Mokongo, Mangoio e Maluango, através dos dados históricos, jurídicos e políticos.
O MIC, lembra ainda que o titular do poder executivo possa cumprir com as promessas feitas no seu discurso de tomada de posse, proferidas a 26 de Setembro de 2017, “dar ouvido a todas as sensibilidades”, os independentistas pensam que, o que tem havido são praticas antigas que os antecessores de João Lourenço promoviam, ao invés de diálogo preferem perseguir, aprisionar, assassinar e encomendar julgamentos contra os Cabindas que não aceitam dominação estrangeira Angolana recusando conversações, inviabilizando o diálogo sobre a questão. Avançam
O MIC, considera que o Presidente João Lourenço, deve a verdade ao Mundo e aos angolanos sobre Cabinda. “O Presidente deve falar aos Deputados e ao Povo angolano em geral, que um diálogo aberto e sincero assente na verdade é melhor do que uma ofensiva militar feita injustamente ao Povo Cabindês”. Entendem.
O MIC, deixa um repto ao Presidente João Lourenço, sobre as questões de Cabinda e propor os caminhos para a solução destas controvérsias. “Estamos preparados a dialogar com o Governo de Angola a qualquer momento desde que se respeita o Direito de Autodeterminação e Independência”.