BPC dá sinais de recuperação

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O Banco de Poupança e Crédito (BPC) registou prejuízos, no II Trimestre deste ano, mas dá os primeiros sinais de clara recuperação ao superar uma margem de 59 por cento, saindo de 189,6 mil milhões de kwanzas para 77,4 mil milhões, segundo o balancete publicado pela instituição.

Recentemente, o vice-governador do Banco Nacional de Angola, Manuel Tiago Dias, deixou garantias, em Luanda, de que o Banco de Poupança e Crédito (BPC), “está sólido e bem capitalizado”.

Manuel Tiago Dias ressaltou que o processo de recapitalização do banco, apesar dos vários constrangimentos que enfrenta no processo de controlo interno e na garantia da fiabilidade das operações, respeita os planos definidos pelo accionista para o efeito.

“O BPC tem estado a fazer um trabalho para ultrapassar os problemas mas ainda vamos sentir durante alguns problemas de ordem operacional”, admitiu à RNA.

Sobre os resultados negativos, de acordo com apuração do Jornal de Angola, o banco público, que entrou há sensivelmente dois anos num processo de reestruturação, prevê registar ainda resultados negativos até final de 2022, avaliados em 330 mil milhões.

O maior banco de capitais público “caiu” nesta situação difícil devido a sua carteira de crédito malparado estimada em 1.4 biliões de kwanzas. Os activos actuais, maioritariamente em Títulos do Tesouro, estão avaliados em 1.14 biliões. Contudo, do total do crédito malparado, o banco vendeu 80 por cento, cerca de 951 mil milhões de kwanzas, à empresa Recredit, ficando apenas sob sua responsabilidade a recuperação de 20 por cento do valor total, estimado em 560,2 mil milhões de kwanzas.

Fonte:JA

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