Bela Malaquias defende sociabilidade humana

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O posicionamento foi manifestado, quarta-feira, em Luanda, pela coordenadora-geral da comissão instaladora, a jurista e jornalista Florbela “Bela” Malaquias. De acordo com o manifesto de 10 pontos, nenhum homem está abaixo do outro, por isso a comissão instaladora do PHA “nega a subordinação, controlo,  exploração e sacrifício do ser humano”.

O documento cita ainda a necessidade de denunciar e contrariar o femicídio institucional, por omissão, que ocorre nas maternidades e por falta de instituições do género, bem como os altos índices de mortalidade materno-infantil. O PHA, que já formalizou o pedido para a sua legalização junto do Tribunal Constitucional, pretende concorrer às eleições gerais de 2022 com uma lista, na qual 53 por cento dos inscritos sejam mulheres, o equivalente à proporção da população feminina do país.

Bela Araújo, que fazia a apresentação da formação política, espera que o desenvolvimento socio-económico integrado e permita que todos beneficiem das riquezas de Angola e dos serviços de saúde, educação e justiça. Questionada sobre as razões da criação do partido, disse que o propósito é, de facto, “humanizar Angola, porque o que se assiste nos últimos tempos é uma completa degradação dos valores morais, das condições materiais e das pessoas”.

Licenciada em Direito pela Universidade Agostinho Neto (UAN), Florbela Malaquias nasceu a 26 de Janeiro de 1959, na província do Moxico. É mestre em Ciências Jurídico-empresariais e foi militar das antigas FALA, braço armado da UNITA, na época do conflito armado em Angola, tendo atingido a patente de capitã.

Fonte:JA

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