João Lourenço, o homem que sucedeu a José Eduardo dos Santos na presidência do país (Angola), que esteve 38 anos à frente de Angola (país), diz que também ficou “surpreendido” quando Eduardo dos Santos deixou o poder, mas garantiu na altura que não estava arrependido de decisões com a exoneração de Isabel dos Santos da Sonangol.
João Lourenço diz em 2018 que quer encontrar “os esconderijos do dinheiro de Angola”, dinheiro que saiu do país durante o “banquete” que se viveu ao longo de vários anos. Infelizmente o próprio Jlo, está a seguir as mesmas pedaladas do chefe JES, ao ter oferecido aos seus amigos CARRINHO e OMATAPALO um grande banquete.
Dizer que recentemente o Jlo, ofereceu aos seus José de Lima Massano, Rui Miguéns, Joel Leonardo juiz presidente do TS e outros seus contemporâneos as funções de grande relevo na sociedade e no governo. A nomeação de Rui Miguéns, é prova de uma nova hecatombe na economia nacional, são os mesmos que criaram os desfalques na banca a sete anos atrás.
De relembrar, o actual PR de Angola passou uma ideia na sua entrevista ao jornal Expresso. João Lourenço diz que não houve “uma verdadeira passagem de pasta” e que não lhe foram “dados a conhecer os grandes dossiês do país”.
Se a ideia era harmonizar o país é agora! Há uma pergunta que não se cala, porque o presidente não está a respeitar o seu discurso anterior o de não favorecimento de amigos, familiares e outros do seu interesse?
O povo angolano está lembrado daquele discurso 2017? o PR angolano desvalorizando essa escolha e afirma que a relação como “pacífica”. “Não temos de trabalhar só com os amigos, conterrâneos ou familiares”, e agora está fazer o mesmo.
O antigo presidente JES quando na sua entrevista coletiva no miramar demonstrou arrependimento por ter escolhido como sucessor João Lourenço, afirma: “a questão não tem de ser colocada a mim, mas a ele próprio”. Foi uma traição? “Não me fale em traição. São conhecidos os que traíram a pátria, a nação conhece-os, sabe quem são e o que fizeram”.
O combate destes “conhecido que traíram a pátria” são não para os tribunais averiguarem, mas “para a história registar”. Onde não existe arrependimento é no afastamento da filha do antigo presidente, Isabel dos Santos, da empresa Sonangol.
Lourenço afirmava na altura que “quando cheguei ao poder os cofres do Estado já [estavam] vazios com a tentativa de os esvaziarem ainda mais”. Há a promessa de que se vai recuperar “o dinheiro de Angola”, mas que não vai ser já em 2019: “vai ser um processo longo.
Isto vai acontecer em maior ou menor medida, e as pessoas que não pensem que em janeiro de 2019 era para se anunciar: olhem, recuperámos todo o dinheiro que saiu de Angola ao longo destes anos…” É um falso problema Jlo.
João Lourenço referiu-se, também, o caso Manuel Vicente, em que Portugal foi pressionado por querer julgar o político angolano num complexo caso de corrupção. O presidente diz: “a Justiça têm os seus timings.
Eu não posso influenciar nem para andar mais rápido nem mais devagar. Aguardemos, portanto, pelo desfecho”.