A Polícia Fiscal Aduaneira deteve três indivíduos com idades de 28, 32 e 61 anos, respectivamente, por transbordo ilegal de 60 mil litros de combustíveis, disse, ontem, em conferência de imprensa realizada na Unidade Fiscal Marítima, o segundo comandante da Polícia Fiscal Aduaneira, subcomissário Júlio Vunge
Falando em conferência de imprensa, sublinhou que os acusados foram surpreendidos num quintal a fazerem o transbordo do gasóleo em reservatórios para o navio rebocador.
Explicou que o combustível foi adquirido na Sonangol Distribuidora, a título de subvenção, para ser distribuído nas bombas de combustível da capital, mas acabou por ser desviado para o navio para fins comerciais.
Os três supostos culpados vão ser presentes a tribunal para julgamento sumário, indiciados no crime de descaminho de mercadorias subvencionadas, previsto e punível pelo artigo 463º do Código Penal vigente.
O produto estava em três camiões cisternas, também apreendidos, que se destinava a um navio rebocador, na Ilha de Luanda, para fins comerciais. A Polícia Fiscal apreendeu ainda duas lanchas de apoio ao transbordo e comércio ilegal do combustível. Diligências estão em curso para a detenção dos demais membros do grupo que estão foragidos.
Grupo Operativo
A Polícia Fiscal vai reactivar o grupo Operativo Multissectorial para Fiscalização e Vigilância Marítima para dar resposta a alguns assaltos cometidos contra pescadores ao longo do alto mar, informou, ontem, à imprensa o segundo comandante da Polícia Fiscal Aduaneira, subcomissário Júlio Vunge.
Júlio Vunge disse que a corporação tem recebido relatos sobre furtos e roubos nas embarcações que navegam em alto mar. “Todos os esforços vão ser feitos para se inverter o quadro”, prometeu.
O responsável disse que alguns marginais procuram, diariamente, aperfeiçoar métodos de autuação criminosa, visando maior sucesso durante os assaltos.
Recordou que, há um mês, foram detidos alguns meliantes por furtarem latas de tinta num embarcação na Ilha de Luanda, com a colaboração de marinheiros.
O Jornal de Angola soube que o grupo Operativo para a Fiscalização Marítima, criado em 2015, para trabalhos de patrulhamento conjunto ao longo do mar, viu as suas acções interrompidas em 2018, para se ocupar da Operação Transparência no Mar.
Fonte:JA