Angolanos declaram 2 dias de paralização total no próximo dia12 e 13 de Maio

0
19

” a paralização visa reivindicar a indicação de Manuel Pereira da Silva “Mânico”, como Presidente da CNE, aprovação da lei eleitoral que anula acta-sínteses nas assembleias de votos e os cartões de eleitores, bem como as condições difíceis que o povo está a passar, não vamos legitimar a fraude eleitoral de 2027, com aprovação de leis injustas introduzidos pelo cabeça de porco” declarou Gangsta77 ao Jornal Visão.

Para o Activista “Paralisação é geral dias 12 e 13 de maio ninguém sai de casa !.”

Activistas e organizações da sociedade civil em Angola convocaram manifestações em todo o país para segunda e terça-feira, 12 e 13, a favor do direito a uma sociedade livre, inclusiva, justa e solidária.

As zungueiras, como são conhecidas as vendedeiras de ruas em Angola, estão impedidas de vender, os taxistas não receberam a isenção anunciada devido ao recente aumento do preço da gasolina, que terá efeitos em todos os sectores sociais, os professores e os médicos continuam sem ter resposta às suas reivindicações de há muitos anos, os profissionais da comunicação social sofrem censura e outros tipos de pressão, os trabalhadores são impedidos de exercer o seu direito à greve e mesmo os polícias e agentes da autoridade recebem ordens que os colocam entre a espada e a parede, obrigados a violar o seu juramento de defender a legalidade e a democracia, por medo de perderem os empregos, por isso dia 12 e 13, todos vamos ficar em CASA, apelam.

“A Constituição da República de Angola dá um suporte legal quanto ao direito de manifestação no seu artigo 47, portanto, apesar de haver suporte legal o que nos preocupa é a actuação da Polícia Nacional, porque tem estado a fazer uso desproporcional da força, que muita das vezes resulta nas vítimas que vem se residentando”, alerta.

De referir que as questões relacionadas com as eleições em Angola têm gerado divergências, quer entre os partidos, quer entre organizações da sociedade civil.

Já em 2021, altura em que se discutia a alteração do antigo diploma, o MPLA defendia a eliminação do apuramento dos votos ao nível municipal. Mas a UNITA, maior partido na oposição, sublinhava que a sugestão era contrária à busca pela verdade eleitoral.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui