Angola: Uma visão a curto, médio e longo prazo

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Para falar do presente e do futuro de Angola, é necessário olhar para trás. Reconhecer os esforços já feitos, mas também refletir sobre o que não foi realizado. Só assim podemos projectar um caminho sólido rumo ao desenvolvimento económico e social.

2 – Linha do Tempo da China (1919–1921)

– 1919 – Movimento Quatro de Maio

Jovens estudantes e intelectuais reuniram-se em Pequim para protestar contra a submissão da China ao Tratado de Versalhes. Esse movimento tornou-se um marco cultural e político, defendendo ciência, democracia e soberania nacional.

– 1920 – Consolidação das ideias

As reflexões do Movimento Quatro de Maio espalharam-se pelo país, inspirando debates sobre modernização, indústria própria e independência económica.

– 1921 – Fundação do Partido Comunista Chinês

A organização política dos jovens e intelectuais culminou na criação de um partido que projetou a China a curto, médio e longo prazo. Esse foi o início de uma estratégia nacional que levou o país à competitividade global.

3 – O Paralelo com Angola

Angola precisa de um movimento semelhante:

– Curto prazo:

Apoiar empreendedores e empresários locais.

Implementar projetos já identificados.

Reduzir burocracia e custos de produção.

– Médio prazo:

Criar indústrias dos produtos e serviços mais consumidos pelos angolanos.

Estabilizar a moeda através da produção interna.

Fortalecer o setor privado como motor da economia.

– Longo prazo:

Consolidar Angola como potência regional em bens e serviços estratégicos.

Investir em inovação, tecnologia e inteligência artificial.

Garantir soberania económica e competitividade internacional.

4 – Chamado à Ação

– Os governantes devem abraçar quem identifica problemas e traz soluções.

– A sociedade civil não pode estar indiferente.

– É preciso falar menos e fazer mais, implementando o que já está no papel.

– Valorizar os verdadeiros empreendedores e empresários como motores da economia.

5 – Conclusão

Assim como os jovens chineses de 1919–1921 projetaram o futuro da China, Angola precisa de uma visão estratégica a curto, médio e longo prazo.

O futuro competitivo de Angola depende de indústria própria, apoio ao setor privado e coragem política.

Por: Tomás Alberto

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