O comandante-geral da Polícia Nacional garantiu, ontem, em Luanda, que, apesar de algumas ocorrências criminais registadas e mediatizadas na comunicação social, “Angola é um país seguro para todos os cidadãos”.
O comissário-geral Paulo de Almeida fez este pronunciamento durante a reabertura do ano lectivo 2021/2022, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais, Osvaldo Serra Van-Dúnem.
Paulo de Almeida acrescentou que a Polícia Nacional registou nos últimos tempos a preocupação de vários cidadãos sobre as condições de segurança pública no país, pelo facto de se terem realizado “duas ou três acções” protagonizadas por marginais, que foram mediatizadas nos órgãos de comunicação social.
Considerou que, apesar dessas ocorrências, as cifras criminais não abalaram a estabilidade do país, na medida em que todas as instituições públicas e privadas funcionam com normalidade, existindo livre circulação de pessoas e bens, assim como estão garantidos os direitos e liberdades dos cidadãos.
Recordou que Angola possui uma extensão territorial de 1.246.700 quilómetros quadrado e uma população de aproximadamente 30 milhões de habitantes e que as distintas assimetrias culturais, sociais, regionais, educacionais, económicas e financeiras fazem com que os cidadãos não tenham o mesmo comportamento cívico na sociedade.
Segundo Paulo de Almeida, o mau uso das redes sociais tem levado alguns cidadãos “de má fé” a divulgarem mensagens com a intenção de descredibilizar o estado de segurança do país, criando sentimento de insegurança e desencorajamento do investimento estrangeiro em Angola.
O comandante-geral da Polícia Nacional disse que a corporação está determinada em prevenir e combater o crime e não vai tolerar actos de desordem e desrespeito aos símbolos nacionais, vandalismo de bens públicos ou privados.
Lembrou que nenhum país tem um sistema de segurança plena, absoluta, total e omnipotente, “daí a necessidade dos cidadãos, instituições e organismos participarem nas questões de segurança nacional, começando com a prevenção nas famílias, na comunidade, escolas e igrejas.
O ano lectivo naquele instituição de ensino superior da Policia Nacional, que tinha sido encerrado no ano passado, devido ao aumento de casos da Covid-19, reabre com 594 alunos.
Fonte:JA