Um agente da Polícia Nacional, identificado por Adriano Luís Miguel, está a ser acusado de ter ameaçado, com uma arma de fogo, do tipo pistola, o jornalista Agostinho Rodrigues, de tê-lo ameaçado de morte, com a referida arma de fogo, atirado ao chão e roubado a sua viatura de marca Sukuki Jimmy, de cor vermelho, com a chapa de matrícula LD-61-92- EV.
Segundo o visado, que, depois de ter contactado as autoridades policiais da esquadra da primeira rua do seis Cajueiros, em Viana, também conhecida por esquadra da Igreja Católica e ter notado um atendimento inaceitável dos agentes ali colocados, não viu outra alternativa senão recorrer à Inspeção Geral da Polícia Nacional, onde abriu o competente processo contra o referido agente por agressão e roubo da sua viatura.
Ao que disse, estava a vender a viatura tendo o agente em questão, Adriano Luís Miguel, se mostrado interessado em adquiri-la, “depois de a termos recuperado, porque se encontrava numa oficina de chineses onde foi furtado os acessórios todos”, começou por explicar o jornalista, tendo garantido que, o dinheiro dado, inicialmente, pelo comprador, agora nas vestes de ladrão da viatura, foi usada na compra das peças, tendo ele prório participado algumas vezes da aquisição de peças.
Para o seu espanto, continuou Agostinho Rodrigues, recuperada que esta a viatura, “o agente da polícia recusou o carro porque não tem ar condicionado”.

“Diante do impasse, ele próprio decidiu não continuar com o negócio e exigiu a devolução do dinheiro. Mas como o dinheiro usamos na compra das peças, eu disse-lhe que a devolução do dinheiro deveria ocorrer após revender o carro já que nesse momento não disponho de tais valores”, sublinhou.
Insatisfeito, o agente apresentou queixa à Polícia, tendo o jornalista sido chamado pelas autoridades para prestar esclarecimentos, “ao que acedi prontamente. Aliás, o processo corre os seus trâmites no Serviço de Investigação Criminal da conhecida esquadra junto da Igreja Católica, na primeira rua do seis Cajueiros, no município de Viana”.
Para o seu espanto, embora o caso não tenha sido resolvido, o agente em causa, o abordou na rua e, enfurecido, “me disse que levaria a viatura a bem ou a mal”.
“Depois de algumas complicações, quando tentei subir na viatura, usando da sua força, já que ele é de estatura física maior que eu, atirou-me ao chão e, de seguida, sacou da pistola ameaçando-me de morte. Acto continuo, levou o carro para parte incerta”, denunciou, tendo garantido que, o caso ocorreu no dia 04 de Abril, no dia em que se assinalava o feriado do Dia da Paz.
“Ao me dirigir a esquadra da primeira rua do seis Cajueiros, o atendimento foi péssimo, situação que me fez deslocar ao Comando Geral da Polícia Nacional, no sentido de apresentar queixa aquele órgão da corporação. Porque o acto praticado pelo agente, conhecedor da lei, é um crime. Aliás, ele sendo um agente da autoridade, não pode roubar-me o carro e colocar-se ao fresco mesmo tendo um diferendo comigo, que, inclusive, já está sob alçada das autoridades”, sustentou, garantindo que, espera apenas que a sua viatura apareça no sentido de poder vendê-la e fazer a devolução ao referido agente.
“Ainda assim, espero que ele seja responsabilizado pela sua atitude e comportamento, porque ameaça de morte é crime e roubar uma viatura a um cidadão também”, denunciou.
