Administração do Kilamba Kiaxi acusada de destruir mercado do Calemba II e cede espaço para construção de lojas por causa da “mixa”

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O famoso mercado do Calemba II, propriedade privada da anciã, Teresa António, de 76 anos de idade, de nacionalidade angolana, continua a ser objecto de dispusta de titularidade, tendo em conta que a Adminstração do Kilamba Kiaxi vem sendo acusada de fazer olhos grossos no referido espaço e que recentemente orientou a destruição da vedação do mercado.

Recentemente a Administração de Naulila André, procedeu a destruição total da vedação do mercado do Calemba II, construido pela família de Teresa António, que de seguida orientou Maria Domingos, popularmente conhecida por Cámia, a construir lojas no interior do mercado.

A família lamenta a postura de Naulila André, enquanto administradora municipal do Kilamba Kiaxi, aquem dizem não ter capacidade de dialogo, pelo facto da família da anciã Teresa, esperar a convocatória da administração a longo tempo, com objectivo de resolver o conflito, tendo em conta que adminsitração pública é um ente do bem, respeitando o princípio da Boa-fé.

Aquisição do espaço

Teresa António, membro da então “Delegação provincial da Agricultura e do Desenvolvimento Rural”, inscrito com o número de ordem 130/60, através desta, conseguiu a posse de uma parcela de terreno para fins agro-pecuária, localizado no município do Kilamba Kiaxi.

Operação Resgate

No ano de 2018, no âmbito da “Operação Resgate”, a Administração Distrital da Sapú, através da então Administradora, Isabel Morais, em contrato verbal, solicitou à família da anciã Teresa António, o referido espaço de modo a alocar as vendedeiras de rua, no espaço, hoje conhecido mercado do Calemba II, sendo que a ideia visava a reorganização da cidade de Luanda com foco na venda desordenada.

A família cedeu o pedido, mutuamente acordado que devia cuidar da gestão e assim aconteceu, com o compromisso apenas de transferir para Administração 30% dos valores arrecadados, até aí, tudo andava em conforme os acordos.

Em Fevereiro de 2023, a família é surpreendida pela Administração Municipal, que sem aviso prévio decidiu assumir a gestão do mercado, numa altura que o local se encontrava fechado e com seguranças contratados, apesar do acordo inicial ter sido fixado apenas na transferência dos 30 por centos.

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