Norberto Garcia, que lidera o Gabinete de Acção Psicológica é acusado de gastar milhões de Kwanzas do Fundo Agarraria FADA para silenciar Jovens activistas críticos da governação do Presidente da República, João Lourenço gera indignação na sociedade civil, enquanto problemas graves como fome e seca continuam sem solução.
O Fundo de Desenvolvimento Agrário (FADA) anunciou, recentemente, a concessão de créditos a jovens identificados por activistas. Segundo informações divulgados pelo Repórter Angola, esses créditos têm como finalidade principal comprar o silêncio dos jovens que, durante muito tempo, contestaram incansavelmente a governação de João Lourenço e do MPLA.
Como prova desta manobra, no dia de entrega dos valores para 50 beneficiários no numa primeira fase, a responsável do FADA proferiu um discurso leviano, sem advertências e rigor para o retorno consciente dos crédito, demonstrando claramente que o dinheiro investido não terá nenhum retorno productivo e serviu unicamente para adquirir a consciência dos jovens activistas.
Estes activistas receberam entre 7 a 15 milhões de kwanzas, e, de acordo com fontes seguras do “Repórter Angola”, estão a gastar o dinheiro de forma irracional.
Alguns compraram smartphones de última geração, como iPhones, três deles adquiriram carros em segunda-mão, enquanto um outro grupo se prepara para abandonar o país.
Paralelamente, outro grupo de activistas, não incluídos no esquema, identificado como União Nacional para a Total Revolução de Angola (UNTRA), tem realizado várias manifestações com o propósito de pressionar o Director do Gabinete de Estudos e Análises Estratégicos da Casa Civil do Presidente da República, Norberto Garcia, e extorquir dinheiro ao Bento Kanganba que tivera garantido o apoio depois do primeiro encontro onde o político do MPLA ofereceu 500 mil kwanzas de táxi.
De acordo com outra fonte, duas manifestações já foram negociadas, tendo a última rendido mais de 4 milhões de kwanzas para os manifestantes da UNTRA.
A sociedade civil lamenta profundamente este desperdício de dinheiro que poderia ser utilizado para resolver problemas mais prementes, como a fome e a seca no sul de Angola. Este caso revela não só a corrupção e manipulação política, mas também a falta de prioridade para questões que realmente necessitam de intervenção urgente.
Os funcionarios, também denunciram um esquema de desvios de fundos.
Antonio Melo de Chanja, que ocupa duas direções como Diretor, a primeira como Diretor dos Serviços Gerais, que tem como umas as atribuições negociar as compras dos meios e a segunda como Diretor de Acompanhamento ao Produtor do FADA, que tem como função a distribuição dos meios adquiridos pelo mesmo a mando da PCA.
Tário Gerson Chaves Barata Diretor de Crédito, suposto amante secreto, de Felisbela Francisco, Audemiro Chimdombe Figueiredo, Técnico da Direção de Crédito, que atua como homem de campo de Felisbela Francisco e Emerson Sapalo, Técnico do Gabinete Jurídico.
O FADA, com este ciclo todo montado e encabeçado por Felisbela Francisco, pagou a empresa Agro Cerespec a quantia de 249 998 750,05 Kz(Duzentos e quarenta e nove Milhões novecentos e noventa e oito Mil Setecentos e cinquenta kwanzas e cinco cêntimos) este valor saiu da conta do FADA domiciliada no BPC nº 001-016092-011 para a conta da AgroCerespec, domiciliada no banco BIR com o IBAN AO06006700000090317710135
Nº de operação 2401712961, datado de 11/09/2024. Estes equipamentos nunca foram entregues e os valores foram distribuídos aos funcionários acima descritos.
Mesmo com varias denúncias a empresa Controlada por Felisbela Francisco, continua a trabalhar com a Agrospec, prova disto os tratores entregues a Província do Uíge em Janeiro de 2025 em que as beneficiarias foram as cooperativas Irma Garcias RL e a Fazenda Gerónimo Dala e Filhos, em que os funcionários acima beneficiaram de 15% da famosa Mixa da corrupção.
O facilitador por parte da AgroCerespec é o senhor Francisco Manuel .
Solicitamos diligência para se parar com o enriquecimento ilícito destes, que de certa forma periga a segurança alimentar de todos os angolanos e a exclusão do verdadeiro agricultor rural que muito clama pelo apoio do FADA e não é visto nem citado.
Fonte: Repórter Angola