O país e a província de Cabinda em particular e os bankos no geral perderam um filho que tanto amavam e uma vos de coragem e de ousadia. A sua morte criou-se um vazio que será difícil de se preencher na classe jornalística, política e do país, Raúl Manuel Danda, perdeu a vida aos 64 anos de idade, muito jovem ainda tinha muito para dar em prol do país e do partido onde militava a UNITA.
A morte de Raúl Danda, político, jornalista, professor e escritor, anunciada no princípio da tarde deste sábado, 8 de Maio do ano em curso, apanhou de surpresa o maior partido da oposição no país, disse o deputado da UNITA por sinal seu colega, Manuel Nelito Ekuikui.
“Estamos em choque. Apanhou-nos de surpresa”, disse, em prantos, Nelito Ekuikui.
Licenciado em Gestão de Empresas e Ciências Económicas pela Universidade Lusíada de Angola, Raul Danda, dentre os vários cargos de relevo exercidos na UNITA, destacam-se a de chefe da bancada parlamentar da UNITA e vice-presidente do partido.
Natural de Cabinda, nasceu a 13 de Novembro 1957 e foi até a data da sua morte, um acérrimo defensor desta província.
Trabalhou sete anos na Embaixada dos Estados Unidos em Luanda. Em 2006, ficou 29 dias detido, tendo sido acusado de crimes contra a segurança do Estado que nunca foram alvo de probatória judicial.
Raul Danda, deste sábado, 8, aos 64 anos, vítima, segundo familiares contactados pelo Correio da Kianda, de um AVC hemorrágico, na clínica Endiama, no Talatona.
Ministro Manuel Homem consternado com a morte de Raul Danda
Numa mensagem, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social diz que foi com surpresa que tomou conhecimento do falecimento do deputado e jornalista Raul Danda, ocorrido sábado, dia 8 do corrente mês, por doença, em Luanda.
O ministro considera a morte de Raul Danda que, na década de 1990, exerceu as funções de jornalista da Rádio Nacional de Angola, uma grande perda no cenário político angolano, onde deu valiosa contribuição para a constituição e consolidação do Estado democrático de direito.
“Nesta hora de dor e de luto, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, em nome dos seus responsáveis, funcionários e quadros, junta-se ao choro da família enlutada e endereça à Direcção da UNITA as suas sentidas condolências”, lê-se na mensagem.