A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou, ontem, em Benguela, que o partido tem um olhar estratégico para a OMA, sendo um imperativo estar presente em todas as suas realizações, prestando o devido apoio.
Ao intervir no encerramento da campanha da candidata Joana Tomás, no cargo de secretária-geral da OMA, no âmbito do VII Congresso Ordinário da OMA, Luísa Damião referiu que “as mulheres constituem a maioria da população angolana e são as mães da outra metade”. “Por isso, são incontornáveis para o fortalecimento e desenvolvimento do país, da sociedade e da família MPLA”, sublinhou.
Luísa Damião rendeu homenagem à secretária-geral da OMA cessante, Luzia Inglês Van-Dúnem, que considerou “combatente destemida e militante da primeira linha” da organização.
Em relação ao VII Congresso Ordinário da OMA, Luísa Damião indicou que o evento vai entrar para os anais da história, porque para além da discussão e aprovação dos principais documentos, marca a transição geracional nas suas estruturas e no topo da liderança, com a “candidata certa para o momento certo”.
Pediu o apoio para Joana Tomás, candidata ao cargo de secretária-geral da OMA, para que possa implementar o Programa de Acção da organização e as linhas de força que apresentou.
Ao intervir no acto, Joana Tomás mostrou-se confiante que o MPLA vai vencer as eleições na província de Benguela. “Devo parabenizar a forte mobilização que foi feita para este acto. Reconheço que noutras províncias onde passei não tivemos esta moldura humana”, disse.
Adiantou que com a realização do Congresso da OMA, a organização vai registar mudanças geracionais, o que não implica rotura com o passado mas sim mudanças para imprimir maior dinamismo nas acções.
Entre as prioridades do seu mandato apontou a melhoria das técnicas de mobilização das mulheres na cidade e no campo. Joana Tomás defendeu a implementação de programas de empoderamento para as mulheres, que resultem na melhoria da qualidade de vida.
Sampaio Júnior e Maximiano Filipe|Benguela
Fonte:JA