Angola atractiva a estrangeiros mas os angolanos não acreditam em melhorias e pretendem emigrar

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Os angolanos notam com bastante preocupação que o seu futuro está ameaçado no seu próprio país. O horizonte é turvo quanto baste e, os cidadãos, temem porque não há prenúncio de melhorias da situação social e económica que lhes garanta e, aos seus descendentes, um futuro estável e próspero.

Ao longo do tempo o país não avança e, cada vez mais, vai retrocedendo, apesar dos “discursos” dos políticos e governantes. Para a maioria, a solução é abandonar o país e tentar a sorte em outras paragens.
De acordo com um estudo de consultoras internacionais que recolheu opiniões de cinco mil pessoas no ano passado, seis em cada dez angolanos tenciona abandonar o país para trabalhar no exterior, sendo 57% destes jovens e 78% com habilitação literária alta.
Os números revelam um crescimento de 2 pontos percentuais, face a 2018, ano em que se registou uma certa redução, após os 89% verificados em 2014. Portugal continua a liderar entre os destinos mais desejados, tal como em 2018. Seguem-se Canadá, EUA, Brasil, França, Alemanha e África do Sul.
Entre as 22 áreas em que os angolanos gostariam de trabalhar destacam-se os media e informação, assistência social, gestão, trabalho manual e fabricação, atendimento ao cliente, trabalhos em engenharia e técnico, digitalização, automação e tecnologia.
O relatório dá conta também que, dos participantes, 62% estão dispostos a trabalhar no exterior de forma remota.
Elaborado em parceria com a Jobartis, o estudo inqueriu angolanos com idades compreendias entre os 20 e os 60 anos, 71% dos quais homens e 28% mulheres.
Em sentido oposto, segundo o relatório, denominado ‘Global Talent Survey’, destinado à pesquisa do mercado de trabalho a nível mundial, que contou com a participação de 209 mil pessoas em 196 países, Angola melhorou no ranking dos países onde as pessoas gostariam de trabalhar. O país subiu 14 posições, ocupando actualmente o 67º posto, com os brasileiros e portugueses a liderarem a lista dos interessados.
Em resultado das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, refere o relatório, o surgimento de políticas nacionalistas e regulamentações de imigração mais rígidas em economias-chave, particularmente no Reino Unido e EUA, a intenção de trabalhar no exterior reduziu no ano passado. *(Com agências e JORNAL 24 HORAS)

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