Depois de um prolongado período em que esteve incomunicável, o comissário chefe da Polícia Nacional na reforma, António de Jesus Miranda Guedes, foi, finalmente, notificado pela Direcção Nacional de Acção Penal (DNIAP), tendo prestado declarações nas instalações daquele órgão afecto à PGR, em Dezembro último.
A DNIAP, PGR e o IGAE não estão a brincar. Os prevaricadores vão continuar a levar, está tudo claro que o Jlo, não está para brincadeiras na sua gestão de Angola. O PR colocou homens de “Ferro” para combater os marimbondos em todo canto de Angola.
A alta patente da PN, que é acusado de ter burlado a quantia de 15 milhões de Kz, a pretexto de intermediar um negócio para a compra de terras na província do Kwanza Sul, conforme este jornal denunciou em Dezembro de 2020, foi constituído arguido no processo n.º 39/20.
Soube-se que o visado comprometeu-se a honrar a dívida no mesmo mês junto dos lesados, nomeadamente Nelson Lubamba e Anita Dombe, algo que até agora não aconteceu.
Confrontado com assunto, o comissário António Guedes alegou que não podia prestar declarações ao telefone por encontrar a viver na cidade do Huambo, local onde, segundo ele, podia ser localizado pelos jornalistas.
Abordado sobre o assunto, um colega de Miranda Guedes, que pediu para não ser identificado, mostrou-se indignado com este tipo de comportamento que, segundo ele, em nada dignifica a instituição que reapresenta.
Recorde-se que Miranda Guedes já foi delegado do Ministério do Interior e comandante da PN nas províncias do Huambo, Moxico e Cunene, e é sócio gerente da fábrica de Água mineral São Gonçalo, localizada na província do Huambo.