PIIM PERMITE ACESSO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE E EDUCAÇÃO

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O Governo prevê, ainda este ano, o enquadramento de 25 mil profissionais da saúde e 23 mil da educação com a entrada em funcionamento das infra-estruturas construídas no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), disse, terça-feira, em Luanda, a secretária de Estado da Administração do Território, Laurinda Cardoso.

A responsável, que falava à imprensa, no final da II sessão ordinária da Comissão Interministerial para a Implementação do PIIM, sublinhou que o sector da saúde prevê lançar um concurso público único e o da educação, gradualmente até 2022.

 “O ideal é que sejam lançados o mais breve possível os concursos de ingresso para permitir que, tão longo as infra-estruturas escolares e hospitalares estejam concluídas, elas possam entrar em funcionamento”, realçou.

Sem adiantar o número de escolas e unidades sanitárias a serem concluídas no referente ano, a também coordenadora do grupo técnico do PIIM, referiu que está a ser feito um trabalho simultâneo com o sector da educação e saúde, no sentido de se proceder uma planificação atempada para que, na medida em que as infra-estruturas forem inauguradas, possam automaticamente ser enquadrados os profissionais.

“A meta para contratação é no próximo ano lectivo, que começa em Setembro. Tudo se fará para que as infra-estruturas escolares, inauguradas até esse período, possam também merecer o quadro de pessoal docente, auxiliares técnicos e administrativo, tal como se pretende para a saúde”, asseverou.

O PIIM tem um total de 1.749 projectos agregados, dos quais mil e quinhentos validados, 85 concluídos e 55 estão em fase de conclusão ao nível do país.

Lançado em Junho de 2019, numa iniciativa do Presidente da República, João Lourenço, o PIIM tem como objectivo materializar acções de Investimento Públicos (PIP), de Despesas de Apoio ao Desenvolvimento e de Actividades Básicas.

Este plano visa aumentar a autonomia dos 164 municípios do país, no âmbito da política de desconcentração e descentralização das competências administrativas, e, deste modo, melhorar a qualidade de vida da população em todo o território nacional.

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