O extremo-base da Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol Carlos Morais destacou a entrega dos companheiros de equipa como factor determinante para a qualificação ao Afrobasket Rwanda’2021 a decorrer de 25 de Agosto a 5 de Setembro próximo.
Em conversa com o Jornal de Angola, em jeito de balanço, o capitão do “cinco nacional” considerou positiva a prestação do grupo, apesar de falhar o “pleno” em três jogos disputados.
“De um modo geral, a selecção angolana valeu pela colectividade. Cada integrante contribuiu sempre que foi chamado para estar dentro da quadra. Por outro lado, não tivemos um jogador chave, mas tivemos uma equipa homogénea e equilibrada nas diferentes posições. Quando assim acontece, as coisas correm bem”, disse .
Sobre a derrota, Morais refere que faltou a coesão defensiva contra o Quénia que conseguiu um feito inédito. O jogo exterior de Angola “não esteve bem”, mas em momento algum se tirou o mérito à selecção vencedora.
“À medida que amealhavam pontos, ficavam mais inspirados e confirmaram a vitória”, disse.
No jogo de despedida, desenhou-se uma estratégia para complicar as iniciativas do principal adversário: “Contra o Senegal, entrámos na quadra com os sentidos em alerta e ditamos o ritmo da nossa vitória. Lográmos o apuramento e batemos uma equipa que há muito não vencíamos. De um modo geral, é uma equipa difícil. No final, foi uma prestação positiva, apesar de não se alcançar as três vitórias, como pretendíamos”.
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