O surgimento da nova estirpe do vírus SARS-CoV-2 causa incertezas aos objectivos dos nadadores da Selecção Nacional de natação, que se preparam em diferentes Centros de Alto Rendimento (CAR) na Europa, tendo em vista as competições internacionais a serem disputadas este ano.
A apreciação é do nadador Daniel Francisco, que cumpre estágio no CAR do Rio Maior, em Portugal. “Fico feliz por ter a oportunidade de treinar no Centro, mas estou um pouco apreensivo pelo amanhã. Os nossos objectivos dependem da pandemia. Estaríamos melhor psicologicamente, se as organizações mundiais não dessem notícias com certezas que podem alterar ou cancelar as actividades desportivas em menos de 24 horas”, disse.
Perante o cenário actual, o internacional angolano garantiu estar mais focado nos treinos e recuperar o tempo perdido. Quanto aos objectivos, “serão definidos mais adiante”. No mesmo diapasão está Catarina Sousa. A nadadora do Clube Náutico da Ilha de Luanda, residente nas terras de Sua Majestade Elizabeth II, assegura que vê “os objectivos condicionados à Covid-19” e não compete nas provas internacionais há muito tempo.
“A minha época tem sido interrompida. A Inglaterra está confinada e muitos dos meus colegas não treinam. Felizmente, faço parte do grupo que está a treinar com a Universidade de Loughborough, onde frequento o segundo ano do curso de Contabilidade e Gestão Financeira. Foco-me no bloco consistente de treino”, disse.
Fonte:JA