Duelo de colossos teve ambiente de festa

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O clássico dos clássicos do Girabola, disputado ontem, à tarde, no Estádio 11 de Novembro, com a vitória do 1º de Agosto sobre o Petro de Luanda por 1-0, teve ambiente de festa ao contrário do duelo de Novembro último, válido para o “Trumunu Fora de Época”, em que os adeptos estiveram ausentes devido às restrições impostas pela Covid-19.

O ambiente vivido no exterior do estádio, horas antes do começo do jogo (aconteceu às 17h00), acabou por ser transferido para o interior, principalmente, depois do apito inicial do árbitro, e contagiou os “artistas” da bola.

A cor vermelha, preta, amarela e azul, que simbolizam os dois emblemas, eram visíveis nas bancadas, embora em número reduzido em relação à capacidade do campo, que é de 50 mil espectadores. Em função do Decreto Presidencial de 18 de Janeiro último, publicado em Diário da República, só é permitido a presença de 10 por cento da capacidade de lotação nos estádios.  

Ainda assim, os jogadores sentiram o calor saído das bancadas. Os cinco mil adeptos vibraram bastante com as jogadas protagonizadas de ambas as partes. O “túnel” protagonizado pelo militar Bryan Moya ao tricolor Matuwila e os dribles de Picas sobre os médios e defesas militares foram alguns dos grandes momentos do jogo. Aliás, o camisola 7 do Petro está a viver uma excelente fase na carreira e não acusou a responsabilidade do jogo. Com isso, agradeceu o público.

Contudo, a grande explosão do dia aconteceu aos 82 minutos, quando Mabululu fez o único golo do jogo. Foi o delírio nas hostes rubro-negras. Houve cânticos, abraços (o distanciamento social aqui não foi respeitado), batucadas e muita satisfação. O vermelho e preto coloriu as bancadas do 11 de Novembro ante a insatisfação dos adeptos tricolores que viram o árbitro do jogo negar-lhes um penálti, já nos minutos finais, quando o central Bobó fez um corte com a mão na área.

1º de AGOSTO
Eficácia dos militares garante prémio valioso

A eficácia ofensiva acabou por decidir a favor dos militares o desfecho do jogo frente ao “crónico” rival. A vitória arrancada a “ferro e fogo” surgiu apenas a sete minutos do fim, depois de um jogo dominado por largos períodos de equilíbrio e divisão da posse de bola e das oportunidades de golo.

PETRO
Picas foi um dos principais protagonistas

Picas foi dos principais protagonistas do jogo tricolor. Pois, sempre que teve a bola nos pés criou desequilíbrios e calafrio aos defesas adversários, com dribles estonteantes e velocidade desconcertante.

Pedro Augusto

Fonte:JA

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