A opção de fazer quarentena em casa a quem chega a Timor-Leste passa a estar apenas permitida a diplomatas, sendo obrigatório para os restantes cumpri-la em locais designados pelo Governo ou hotéis pagos pelos próprios.
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Fidelis Magalhães, disse à Lusa que a medida visa fortalecer as condições de prevenção de contágio da Covid-19 em Timor-Leste. “Não vai ser permitida a quarentena em casa, excepto a diplomatas”, explicou Magalhães. O Ministério da Saúde está a fechar a lista de hotéis aprovados para quarentena, confirmou fonte oficial.
Até aqui quem pretendesse fazer quarentena em casa poderia pedir uma autorização prévia ao Ministério da Saúde que avaliava as condições antes de permitir esta opção aos recém-chegados que têm, obrigatoriamente, que cumprir 14 dias de quarentena.
No caso de não-diplomatas, passa a haver apenas duas opções, uma sem custos em instalações de quarentena geridas pelo Governo – como a que existe em Tasi Tolu, nos arredores de Díli – ou em hotéis de uma lista aprovada pelo Ministério da Saúde.
“No caso dos hotéis ou outros espaços comerciais aprovados, os custos são pagos pelo indivíduo”, referiu Fidelis Magalhães.
Quem entra ilegalmente nas fronteiras será conduzido para locais de quarentena, sendo-lhe cobrado o alojamento durante 14 dias, mesmo que seja em espaços geridos pelo Governo.
No que toca às entradas, o governante explica que quem pretende entrar por via terrestre deve se registar nos consulados timorenses, cabendo a decisão de abertura das fronteiras ao Ministério do Interior.
Para quem viaja por via aérea, é necessária autorização prévia de entrada do Ministério dos Transportes.
Fonte:JA