Hospital dos Queimados sem dificuldades de medicamentos

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O Banco de Urgência do Hospital dos Queimados, Neves Bendinha, a funcionar temporariamente no Distrito Urbano do Zango, não regista falta de medicamentos e materiais gastável, contrariamente das demais unidades sanitárias localizadas no município de Viana, em Luanda.

A directora-geral do Hospital dos Queimados, Neves Bendinha, Lídia Dembi, explicou que, apesar das dificuldades, a direcção tem definido prioridades, privilegiando as áreas com maior procura, como o Banco de Urgência, bloco operatório e a unidade de cuidados intensivos.

Nestas áreas, segundo a responsável, não podem faltar medicação e meios gastáveis, porque as condições de trabalho são muito importantes para garantir a sobrevivência dos doentes e a qualidade do serviço dos profissionais
Lídia Dembi disse que, para se evitar a ruptura de stock, é importante ter um plano de contingência que permite ao gestor prever algumas dificuldades em algum momento do ano ou meses.

“É necessário fazer-se uma projecção para seis meses e, apesar disso, a Central de Compras de Aprovisionamento de Medicamentos e Meios Médicos (CECOMA) tudo tem feito para acautelar as falhas que podem surgir na nossa instituição”, argumentou a directora.
Questionada sobre a periodicidade do abastecimento de medicamentos à instituição, Lídia Dembi sublinhou que o fornecimento é feito mensalmente e, apesar das dificuldades devido à pandemia da Covi-19, o hospital dispõe de fármacos essenciais para tratar os doentes com alguma dignidade.

Reconheceu que no Hospital dos Queimados nunca faltou o básico, como soro, ligadura, gases, analgésicos por serem os medicamentos essenciais para cuidar dos pacientes. “Os nossos doentes não compram medicação em nenhuma farmácia para, depois, serem atendidos aqui”, disse a directora, que também é médica especialista em cuidados intensivos.

Entretanto, os pacientes que acorrem ao Hospital dos Queimados, transferido em Maio de 2019, do bairro Popular para as instalações da unidade sanitária de maior referência do Distrito Urbano do Zango, em Viana, são unânime em afirmar que não há razões de queixas.

Marisa Diogo levou o filho de dois anos com uma queimadura, aparentemente, do primeiro grau. Ao chegar ao Banco de Urgência foi prontamente atendida e recebeu informação de que as lesões eram do segundo grau e, por isso, o menino tinha de internar.

João Paulo diz ter se dirigido ao Banco de Urgênco com o seu filho de cinco que teve uma queimadura nos braços. “Fui prontamente atendido sem precisar comprar nada na farmácia ao lado. No hospital havia os medicamento necessários para  curar o meu filho”.

Fonte:JA

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