O Ministério do Interior vai reforçar as medidas de segurança nas fronteiras terrestres e marítimas com os países vizinhos para evitar a entrada da nova estirpe do vírus SARS-CoV-2 no território nacional.
Para esta operação, de acordo com o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, estão mobilizados os principais órgãos, nomeadamente a Polícia Nacional, Serviço de Investigação Criminal, Polícia Fiscal e das Forças Armadas.Eugénio Laborinho que falava ontem, em Luanda, durante a conferência sobre actualização das medidas específicas sobre a nova variante do vírus, disse que a grande preocupação está ligada à fronteira Sul, com países que já reportaram casos da nova variante do vírus, como África do Sul, Namíbia, Botswana e Zâmbia.
“Temos o controlo sanitário efectivo na fronteira da Santa Clara onde foram tomadas outras medidas preventivas e de segurança pública. Há uma outra fronteira que pouco se fala a do Calueque e outra fluvial ligada com a província do Cuando Cubango, no município do Calai que têm registado muitos movimentos”, referiu o ministro do Interior.Em relação às fronteiras marítimas, informou, foi reforçada a capacidade de intervenção, com destaque para as províncias do Namibe, Benguela, Luanda e Zaire que têm registados movimentos de embarcações de passageiros e mercadorias.
A nível dos aeroportos, segundo o ministro do Interior, as medidas serão intensificadas tendo em conta a volatilidade que o vírus apresenta. Estão destacadas no aeroporto a Polícia Fiscal, Aduaneira e o Serviço de Migração e Estrangeiros para apoiar toda a operação.”Pedimos a colaboração, paciência por parte da população e que respeitem as medidas excepcionais que visam garantir a segurança e ordem pública nesta fase de pandemia. Os passageiros poderão encontrar alguns constrangimentos no aeroporto, mas é tudo para garantir o bem-estar das pessoas”, referiu Eugénio Laborinho.
Fonte:JA