Onze entidades nacionais gerem risco financeiro

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Um total de 11 entidades no país dedica-se, actualmente, à gestão do risco decorrente de investimentos feitos através de instrumentos financeiros derivados.

Números, recentemente, apresentados pelo Gabinete de Vigilância e Investigação do Mercado e Emitentes, da Comissão do Mercado de Capitais, adiantam que, em 2019, eram apenas duas as entidades que contratavam derivados, o que significa um aumento de nove este ano. A razão de ser da criação dos instrumentos financeiros derivados, segundo o seu conceito, é a de permitir, através destes a transferência do risco de uns agentes que não querem suportá-lo, para outros agentes que estão dispostos a assumir os mesmos riscos.
Ludmila Dange afirmou, a propósito, que o gabinete procedeu ao acompanhamento do cumprimento das normas associadas à divulgação de informação do único emitente existente no mercado, além do Estado, que é o Standard Bank de Angola. Paralelamente, em parceria com a entidade pública responsável pela gestão dos activos do Estado, o IGAPE, o Gabinete de Vigilância e Investigação do Mercado e Emitentes, da CMC tem também prestado o apoio necessário a entidades que querem ter valores mobiliários admitidos à negociação em bolsa.
Em relação à vigilância do mercado, Ludmila Dange reportou o incumprimento que existe por parte de algumas entidades no que concerne a questões de conflitos de interesse e reporte de informação. Em contrapartida, apontou também a evolução que ocorreu ao nível da realização de operações fora do mercado regulamentado.

A CMC tem, actualmente, registados 28 agentes de intermediação, dos quais 24 são bancos que agem como sociedades distribuidoras e quatro correctoras e supervisiona uma sociedade gestora de mercados regulamentados, a BODIVA. Registou, em 2020, 19 entidades, oito OIC e sete peritos avaliadores.

Fonte:JA

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