Museu Regional de Cabinda regista redução de visitantes

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passado, um total de 1500 visitantes, entre estudantes e turistas, que foram à instituição para recolher dados sobre trabalhos de investigação científica, informou, ontem, a directora em exercício do espaço, Maria Almeida.

Em relação ao mesmo pe-ríodo do ano de 2019, houve uma redução de 50 por cento no número de visitantes, um acréscimo de mais 3 mil pessoas no número actual. A re-dução, explicou, deveu-se ao facto de o ano findo as pessoas terem demonstrado pouco interesse pela investigação, devido às restrições impostas pela Covid-19.

A também chefe do departamento de educação, animação cultural e guia do museu adiantou que os principais visitantes foram os turistas, nacionais e estrangeiros, e os estudantes universitários do curso de História. “A maioria vem aqui para conhecer mais sobre a cultura, usos e costumes das regiões mais ao norte do país, assim como alguma das particularidades do grupo etnolinguístico Bakongo”, revelou.

As áreas mais visitadas, contou, são as de poder político tradicional, da etnográfica de Cabinda, da floresta do Maiombe e das esculturas em pedras, que representam as culturas do Uíge e do Zaire.
Actualmente, acrescentou, o museu conta com 479 peças museológicas, das quais, 239 em exposição e outras 240 guardadas no depósito. “Po-rém, são quantidades insuficientes para enriquecer o acervo local”, destacou.

O museu tem três áreas de serviços, nomeamente a do poder político tradicional, onde estão expostas as peças dos soberanos Duque de Chiazi, Barão Puna e as tampas metálicas usadas como meio de comunicação, a do Maiombe, um retrato da fauna e flora da floresta, e a etnográfica de Cabinda, com peças da região de Cabinda, máscaras de “Mabobolo”, pertencentes ao chefe dos Bacama do Chizo, o pau Cabinda e esculturas de mentadi em pedra.
  Biblioteca municipal com poucos leitores

A biblioteca municipal de Cabinda registou a visita de 30 leitores, no total, entre Janeiro e Dezembro do ano passado, mostrando uma fraca procura dos utentes por este serviço, que em 2019 teve um número recorde de 593 visitantes, disse, ontem, a directora do espaço, Marcela Ngaka.

Durante as visitas, revelou, os leitores mostraram mais interesse pelos livros de economia, direito, gestão, psicologia, empreendedorismo e história, incluindo as  bibliografias ligadas à informática, administração e línguas.
A pandemia da Covid-19 em Angola, segundo Marcela Ngaka, limitou a presença de pessoas na biblioteca de Cabinda. “A pandemia afectou muito e de forma negativa a biblioteca. As pessoas já estavam a ganhar o hábito da leitura e tudo mudou com a Covid-19”, desabafou a responsável, que espera por dias melhores neste novo ano.

Fonte:JA

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