Melhorar o saneamento básico, abastecimento de água potável e segurança na Urbanização Vida Pacífica constam entre as prioridades do Conselho de Direcção da Comissão de Moradores, daquela zona habitacional, construída no Distrito Urbano do Zan-go, no município de Viana, em Luanda.
A coordenadora-geral, Maria Dulce, que falava ao Jornal de Angola, na toma-da de posse dos órgãos sociais do conselho direcção da Comissão de Moradores, para um período de quatro anos, prometeu trabalhar com a sua equipa para ver resolvido o sistema de drenagem das águas e, assim, evitar inundações na urbanização.
“Os moradores da Vida Pacífica têm sido vítimas das inundações causadas pelas chuvas, pois vêem-se, sempre, privados de liberdade, por falta de um sistema de desassoreamento e escoamento de água. Por isso, é nossa prioridade trabalhar para melhorar o sistema de escoamento”, disse para acrescentar que, no mesmo campo, incluem a garantia de um sistema de recolha de resíduos sólidos e de poda de árvores.
Segundo Maria Dulce, a distribuição de água potável aos apartamentos é também uma das preocupações do conselho, porquanto a regularidade no abastecimento não tem sido o mais adequado, “além de que são os próprios moradores a suportar a gestão e a despesa de manutenção dos equipamentos”.
Para a coordenadora-geral da Urbanização Vida Pacífica, a ausência de uma estrutura policial que garante a cobertura ao projecto habitacional faz transmitir um sentimento de insegurança aos moradores.
Por esse motivo, explicou, o conselho já se prepara para apelar junto das autoridades de defesa e segurança a montagem de uma esquadra de Polícia na zona. Maria Dulce, que aponta a falta de um posto médico como uma das preocupações, disse existirem na urbanização infra-estruturas para a construção de serviços em benefício da comunidade.
“Não temos policiamento de proximidade na Vida Pacífica. Aqui falta o básico. Até parece terem-se esquecido de nós, pois existem problemas que não tinham razão de existirem”.
Maria Dulce disse que tem definida uma estratégia de trabalho para os próximos quatro anos de mandato em que as preocupações dos moradores serão a base da sua acção, porquanto “são problemas antigos”.
Fonte:JA