Dinheiro com o público é de 362,6 mil milhões de kwanzas

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Em Outubro, o público tinha consigo 372,1 mil milhões, uma ligeira redução que, em termos monetários, pode explicar a razão de os preços nos últimos dois meses (Novembro e Dezembro) não terem disparado como resultado de uma política mais contraccionista adoptada pelo banco central.
De acordo com o relatório lançado já no final de Dezembro, em termos de depósitos bancários e que podem ser convertidos em meios de pagamentos à vista, estão ao controlo no sistema 3,06 biliões de kwanzas e outros 2,44 biliões convertíveis de moedas externas.

Há ainda outros depósitos (quase-moeda) num valor estimado em 6,2 biliões de kwanzas, dos quais 1,7 biliões são em kwanzas propriamente e 4,5 biliões em moeda externa.
No global, o total de depósito em moeda externa no sistema financeiro nacional é cerca de 10,5 mil milhões de dólares, equivalentes a 6,9 biliões de kwanzas.

Se se considerar a base monetária, os depósitos à vista e as aplicações financeiras de curto prazo, mais as cotas de fundos de renda fixa e as operações comprovadas registadas, o país tem em seu controlo 12,1 biliões de kwanzas (18,3 mil milhões de dólares).
Quanto ao crédito concedido ao sector privado, no mês de Novembro, o BNA indica um valor de 4,2 biliões de kwanzas. Internamente, o total de crédito concedido é de 10,3 biliões de kwanzas. O Sector Público Não Financeiro ficou com  6.04 biliões, segundo os dados constantes da síntese financeira.

Os Títulos da Dívida emitidas contabilizam um saldo, em Novembro, de 339,2 mil milhões de kwanzas.
Na reunião do mês de Novembro do Comité de Política Monetária, este órgão de apoio às decisões do governador do BNA observou que, no mercado monetário, os níveis de liquidez do sistema bancário se encontram relativamente dentro dos limites pretendidos, bem como os impactos da implementação da taxa de custódia, a qual tem contribuído para a redução da taxa Luibor Overnight.

No entanto, deliberou na ocasião, é de extrema importância continuar a monitorar a liquidez do mercado no sentido de conter os efeitos sazonais da quadra festiva e manter a base monetária, variável operacional da política monetária, dentro da previsão efectuada para o ano em curso e o alcance do objectivo de inflação de 25 por cento em 2020.
A reunião para avaliar as incidências da política monetária no mês de Novembro acontece a 28 deste mês.

Reservas fecham Dezembro com alta ligeira

As Reservas Internacionais Brutas (RIB) e a Líquida (RIL) situaram-se, no final de Dezembro, nos 14,87 mil milhões e 8,76 mil milhões de dólares, ligeiramente acima dos 14,6 e 8,5 mil milhões de dólares com que iniciou o mês.
O valor ora alcançado é dos mais altos, apenas superado pelos 14,89 e 8,79 mil milhões que foram alcançados no dia 7 em termos de Reservas Brutas e Líquidas, respectivamente.

Comparativamente ao meses anteriores (Outubro e Novembro) é visível a subida, tendo ficado apenas abaixo do dados de Setembro (15,4 mil milhões de RIB e 9,3 mil milhões de RIL).

De acordo com as indicações do Banco Nacional de Angola (BNA), o país inicia o ano de 2021 com capacidade de suportar 11,1 meses de importações sucessivas em casos de colapso, o que demonstra solidez nos indicadores e gestão rigorosa na política cambial.
Os dados do banco central revelam que das reservas, 6,9 mil milhões representam Títulos;  5,6 mil milhões moeda e depósitos; 162,4 milhões são posição de reserva no FMI; 271,9 milhões são Direitos de Saque Especiais; 1,05 milhões em Ouro e 546,4 milhões em empréstimos.

Fonte:JA

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