Mardanês Calunga, que falava quarta-feira durante um acto que marcou o encerramento do ano político da UNITA em Malanje, disse que a alternância do poder não é simples vontade do maior partido da oposição, mas “uma necessidade imperiosa dos angolanos”.
Considerou a alternância do poder político o segredo para a construção de um país mais democrático, aberto, justo e igual para todos os seus filhos.
Nas eleições gerais de 2017, a UNITA obteve 26,68 por cento dos mais de quatro milhões de votos válidos, conseguindo 51 dos 220 assentos da Assembleia Nacional. Em Malanje, o maior partido da oposição não conseguiu eleger deputados. Os cinco parlamentares que a província tem direito foram eleitos pelo MPLA.
Mardanês Calunga, que falava para cerca de uma centena de militantes da UNITA, realçou que o exercício da cidadania vai apresentando sinais positivos e, por isso, mostra-se optimista que, neste ano, haja um crescimento em termos quantitativo e qualitativo.
Para o dirigente partidário, o trabalho do partido não se limita apenas na análise de questões internas, mas também no acompanhamento dos programas e acções do Governo.
Mardanês Calunga referiu que, apesar de várias dificuldades registadas em 2020, a UNITA gizou um conjunto de acções que aquilataram o partido na província, com destaque para a formação de quadros políticos em quase todos os municípios, a actualização da base de dados, criação de brigadas de mobilização especial, bem, como a reorganização da LIMA, o braço feminino do partido.
Fonte:JA