O processo está associado a uma alegada tentativa de desvio de dez milhões de kwanzas doados para apoiar a prevenção da Covid-19. A fonte da PGR avançou que o administrador da Baía Farta está ser ouvido num outro processo-crime, no qual é indiciado por, supostamente, ter passado a titularidade de uma residência do Estado para o seu nome.
A contratação pública, para obras em vários pontos do município da Baía Farta, terá dado lugar a esquemas que alimentam suspeitas de desvios de fundos do erário, através da sobrefaturação, na qual José Ferreira é igualmente suspeito, disse a fonte da Procuradoria-Geral da República.
Detenção no Bengo
O ex-administrador municipal do Bula Atumba, província do Bengo, António João, encontra-se detido, preventivamente, desde o dia 24, por indícios da prática dos crimes de concussão e de branqueamento de capitais. De acordo com um comunicado da PGR, António João, foi ouvido, no mesmo dia, por um magistrado do Ministério Público.
Em função das respostas, o magistrado entendeu existirem fortes indícios de o arguido ter praticado os crimes de concussão e branqueamento de capitais, previstos e punidos pelo Códido Penal e pela Lei nº5/20, respectivamente.
Fonte:JA