Professores continuam sem salários

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O País continua a viver o Estado de Emergência imposto pela Covid-19
que assola Angola e o mundo. Neste sentido, os alunos estão em casa,
sem estudar e, por via disso, os professores não estão a receber os seus
ordenados para poderem suprir as despesas das suas famílias, num clima
de incerteza já que o País continua a registar o aumento de casos do novo
coronavírus, deixando tudo e todos numa total indecisão. O Chefe do
Estado, pode dentro de dias abrir as portas para uma circulação normal,
mas tudo depende do comportamento das pessoas em quarentena
institucional e domiciliar

Apesar do governo angolano ter decidido que as propinas de escolas privadas devem ser parcialmente pagas, durante o período de encerramento devido ao Coronavírus, professores de escolas privadas dizem estar a passar dias difíceis em casa, sem salário, para suportar e prevenir-se da Covid 19.


Isto porque os encarregados de educação não estão a pagar as propinas sob o pretexto dos seus filhos não terem beneficiado dos
serviços prestados pelos ‘homens do giz’ – já que a sua relação é de troca de serviço – e também pelo facto de estarem sem rendimentos.
Com efeito e depois de um acérrimo debate o governo decidiu que os encarregados de educação devem pagar até 60 porcento das propinas.
O Professor Miguel Gonçalves disse que “os colégios estão sem
retorno económico porque os encarregados de educação não estão
a pagar as propinas”.


Panzo Miguel, outro professor, disse que se está a viver “uma situação muito difícil para nós”. “Se por um lado o governo pede para ficarmos em casa por causa do bem maior, a vida, por outro
há a fome”, disse.

Executivo é o responsável

O presidente do Sindicato dos professores Guilherme Silva entende que o executivo é o responsável directo para a solução desta situação. “Esses trabalhadores descontam para a segurança social, seria altura do Estado usar parte deste valor para alocar as empresas privadas para que estas possam pagar os seus trabalhadores enquanto durar o Estado de Emergência e não retirar dos bolsos dos encarregados que também estão numa situação difícil”, disse.

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