A desvantagem no quesito do ritmo competitivo, por ter pela frente um adversário com vários jogos disputados, enquanto em Angola o campeonato arranca apenas no domingo, os tricolores às ordens do espanhol Antonio Cosano adoptam uma postura ambiciosa, convictos de que o apuramento será discutido até ao último minuto da partida de resposta. Evitar repetir os sobressaltos vividos diante do Akonangui FC da Guiné Equatorial é a grande preocupação do representante angolano, que aposta na segurança defensiva e no redobrar da entrega para contrariar o favoritismo teórico atribuído aos zambianos.
“Conhecemos o Nkana. Sabemos do seu nível. Sabemos do seu potencial. Toda a atenção, toda a determinação que possamos ter no jogo será pouca. Também é certo que eles já estão com oito jogos do campeonato nas pernas. Infelizmente, nós não temos jogos. Vamos combater isso com mais raça, mais coragem e determinação”, disse Cosano. Privados dos préstimos dos indisponíveis Élber, Maicon Leite, William e Danilson, os homens do Catetão fazem do objectivo de marcar presença na prestigiada prova continental, pelo segundo ano consecutivo, a bússola necessária na procura dos caminhos na disputa do passe. A direcção presidida por Tomás Faria valoriza o facto de a passagem à fase seguinte, além de permitir reforçar a manutenção da quota de quatro equipas do país nas Afrotaças também possibilitar fazer um encaixe financeiro considerável e abrir boas perspectivas quanto a futuras presenças na grande montra de clubes do continente, nomeadamente, a vantagem de ficar isento das preliminares. Os registos históricos são favoráveis ao Nkana Red Devils pela proeza assinada em 1988, quando eliminou o Petro de Luanda com o agregado de 3-2, mercê da vitória 2-1, em casa, e o empate 1-1, na Cidadela Desportiva.
Fonte: JA