Facebook exoração Camilo Ceita e está descontente

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Ceita que liderou o Instituto de Estatística por nove anos, não é o primeiro a criticar a forma de exoneração e ou nomeação escolhida muitas vezes. 

Exonerado na última sexta-feira, 16 de Outubro, Camilo Ceita considera-se desrespeitado pela forma como apercebeu-se que já não era o diretor do Instituto Nacional de Estatísticas (INE): Pelas redes sociais.

O Angola Agora sabe que, apesar de não se ter manifestado publicamente, Camilo Ceita não esconde o descontentamento e terá manifestado o sentimento de tristeza aos trabalhadores do INE, considerando que o ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos, “mostrou debilidades profissionais” ao não comunicar a decisão formalmente.
Carlos Ceitas, no entanto, não é o primeiro quadro sénior dos quadros da administração pública a manifestar-se descontente pela forma como é ou apercebe-se da exoneração. Recentemente, Fernando Heitor também queixou-se pela forma como foi exonerado do cargo de administrador não executivo do banco público BPC.

“A forma como são exonerados os quadros qualificados, nomeados para altos cargos no aparelho executivo deste País é pouco honesta, transparente e desmotivante porque banaliza os cargos, retira-lhes autoridade e credibilidade, para além de criar instabilidade e desmotivação no seio dos trabalhadores das instituições”, explicou em recente entrevista um dos semanários angolano.

“Eu critiquei e continuo a criticar essa prática bizarra, que atenta contra os bons princípios de governação e de gestão de quadros. Ser nomeado para um alto cargo neste País deixou de ser prestigiante, para ser desesperante. Você não sabe quando e por que razão será exonerado. É quase como ser enviado para uma frente de combate. Você não sabe quando será atingido por uma bala ou cair numa emboscada ou numa mina”, acrescentou.

Com a autorização do Presidente da República, o ministro da Economia alterou a direcção do INE e a nova direcção, segundo a nota do Ministério da Economia e Planeamento, tem a missão de “melhorar a coordenação entre os diferentes Órgãos Produtores de Estatísticas Oficiais (OPES) de molde a garantir a modernização, harmonização e autonomia na produção de informação estatística nacional”.

Channey Rosa John foi promovida a diretora-geral e foram ainda nomeados Amália Nunda Prata e Alexandre Ernesto da Costa António como diretores adjuntos.

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