Mais 40 mil pessoas da Igreja Universal do Reino de Deus e convidados, juntaram-se este domimgo, 16 de Julho, em Luanda, no município do Talatona, para comemorar os 32 anos de existência desta denominação religiosa espalhada em todo o canto do mundo.
Apesar dos templos continuarem encerrados, em virtude de um litígio que tem os dias contados, o Bispo Alberto Segunda, Presbítero Geral da IURD em Angola, aninciou o crescimento da igreja no âmbito da evangelização, intervenção social e novos membros que vão aderindo a IURD Angola, mesmo em tempo de crise.
“Os 32 anos de existência da Igreja Universal do Reino de Deus, significam maturidade, representam crescimento, desenvolvimento e, acima de tudo, o contínuo comprometimento com o próximo”, ilustrou o Bispo Alberto Segunda, que tem sa
do tudo de si em busca de uma Igreja Universal reconciliada e unida.
O Presbítero Geral da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, fez saber que a IURD, uma parceira do Executivo angolano e que pode ter um papel de destaque na moralização das famílias angolanas, tem trabalhado em duas vertentes com vista a materializar o lado espiritual e social dos cidadãos, com o objectivo de cuidar do próximo.
“Por sinal, algo que já têm feito durante os 32 anos de existência”, vincou o Bispo, garantindo que, nesta altura, tudo está a ser feito para intensificar mais ainda a sua acção social e espiritual em Angola.
“Razão pela qual, dentro de uma semana, a Igreja Universal vai realizar uma feira denominada ‘feira da saúde’, onde pretendemos acudir mais de 500 pessoas com consultas e distribuição de medicamentos de forma gratuita no sentido de ajudar os que mais precisam a ter uma assistência médica mais especializada”, disse o representante legal da IURD.
Mais de 500 mil fiéis espalhados em Angola
Ao que tudo indica, o encerramento dos templos da Igreja Universal do Reino de Deus não inibiu a adesão de novos membros, facto que orgulha a direcção do Bispo Alberto Segunda. Pelo contrário, serve de input para o incentivo de outros membros para ‘engordar’ os mais de 500 mil fiéis que a Igreja Universal controla em todo o País.
“Porém, em breve será actualizada a lista dos crentes e membros da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola uma vez que, com o encerramento dos templos os núcleos têm registado um número muito grande em função da adesão de novos membros”, sublinhou.
Durante a entrevista, o Bispo revelou que a crise que se levantou na Igreja Universal tornou a Igreja mais conhecida e despertou a curiosidade de muitas pessoas que acabaram por se converter e se tornar crentes da IURD.
Questionado sobre a reabertura dos templos, o Bispo deixou claro o seguinte: “Em termos judiciais a Igreja Universal não precisa provar mais nada sobre a acusação que recaía sobre si. A sentença foi dada para a restituição, ou seja, pars a devolução dos templos e a sua reabertura, e, neste momento estamos apenas a cumprir os procedimentos administrativos para o cumprimento daquilo que foi determinado pelo juiz”, sustentou, com fé que o prazo para a reabertura dos templos está para breve, com base no acórdão definido peolo tribunal ter sido claro e de cumprimento obrigatório.
O culto que teve como o tema principal “a oração pela Nação e Harmonia das Famílias”, contou com a presença de várias entidades do Estado e político, entre eles, o Vice-governador de Luanda para o sector Político e Social, Manuel António Gonçalves, a Administradora do Distrito Urbano do Talatona, Nádia da Costa, o Presidente do CNJ, Isaías Kalunga, assim como a representante da Secretária Geral da Organização da Mulher Angolana (OMA).
De realçar que o culto que visou comemorar os 32 anos de existência da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola aconteceu em todas as províncias do País e mereceu momentos de oração, libertação e cura.