O Serviço de Investigação Criminal, deteve em flagrante delito, na tarde desta terça-feira, 11 de Abril, nos distritos urbanos do Sambizanga, município de Luanda e Zango-2, município de Viana, um casal, de 53 e 74 anos de idade, pelos crimes de contrafacção de moeda, passagem e colocação em circulação de moeda falsa ou falsificada na forma tentada, consubstanciado na posse de USD 520.000 (Quinhentos e Vinte mil dólares norte-americanos falsos).
A informação foi avançada na manhã desta quarta-feira, 12 de Abril, pelo Superintende-Chefe de Investigação Criminal, Manuel Halaiwa, Director Nacional do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC, durante a apresentação pública dos detidos que decorreu nas instalações da sede do SIC em Cacuaco, tendo informado que o caso actual é resultado de um aturado trabalho de investigação criminal, através da sua Direcção Nacional de Identificação e Cadastro em coordenação operativa com a Direcção Central de combate aos Crimes contra o Património, no âmbito do registo operativo para prevenção de crimes de contrafacção de moeda e não só, onde o SIC no seguimento do desmantelamento de uma rede criminosa que se dedicavam a contrafacção de moeda, apresentados na semana anterior que envolveu um pastor religioso, conseguiu obter mais elementos de informação que permitiram deter em flagrante delito esses dois cidadãos, numa altura em que pretendiam colocar no circuito financeiro bancário uma quantia de USD 520.000 (Quinhentos e Vinte mil dólares norte-americanos falsos).
Manuel Halaiwa adiantou que, após a detenção e apreensão das notas falsas, o SIC apurou que os acusados tinham tudo planeado mediante contactos feitos a nivél do Município do Sambizanga, com gerentes de instuições bancárias que facilitariam uma troca directa com notas verdadeiras, ou seja, caso fossem bem sucedidos nesta accção delitiva, receberiam em troca 50% do valor falso, no caso em concreto seriam USD 260.000 (Duzentos e Sessenta Mil Dólares norte-americanos) verdadeiros.
O porta voz do SIC Geral referiu que, das investigações levadas acabo, ficou-se a saber que a cidadã ora detida de 74 anos de idade, era a principal ponte de contacto entre a rede criminosa com os gerentes de instuições bancárias, intermediando as conversações para que o negócio tivesse êxitos.
Referir que diligências estão a ser encetadas para se deter outros integrantes da mesma rede criminosa, sendo que os cidadãos agora detidos serão presentes ao Ministério Público para os ulteriores trâmites processuais.