Catalogados 10 prédios em mau estado de conservação no Uíge

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Edifício Imbondeiro, na cidade do Uíge. (DR)

Após o colapso de um edifício de seis andares na cidade de Luanda, capital do País, sem ter feito qualquer vítima mortal, o Gabinete Provincial de Infra-estruturas do Uíge catalogou 10 edifícios que carecem de manutenção permanente, a fim de evitar que as suas estruturas estejam comprometidas e, consequentemente, o risco de desabar.

Construídos há mais de 50 anos, destacam-se, entre os edifícios de quatro e cinco andares, os prédios Café Lima, Congo Agrícola, Imbondeiro, Progresso e o edifício do Hotel Chave de Ouro, todos localizados no centro da cidade do Uíge.

Em declarações à ANGOP, nesta terca-feira, o director do Gabinete Provincial de Infra-estruturas e Serviços Técnicos do Uíge, Alexandrino Afonso, desaconselhou os moradores a fazerem alterações nas estruturas dos edifícios, para evitar comprometimento da sua estrutura e consequente desabamento.

Como medidas preventivas, explicou que o governo provincial, em colaboração com alguns moradores, têm feito limpeza nos canais de drenagem dos edifícios, para facilitar o escoamento das águas residuais e evitar infiltrações nas estruturas dos prédios.

“Neste momento, não há prédio na iminência de desabar, apesar de no ano passado registar-se o desabamento de uma varanda do edifício do Banco Atlântico”, disse.

Mesmo assim, Alexandrino Afonso adiantou que mil e 800 famílias dos edifícios que se encontram em mau estado de conservação poderão ser realojadas, nos próximos anos, com a conclusão de novos projectos habitacionais.

Em 2022, o Governo Provincial do Uíge realojou 300 famílias, que residiam em zonas de risco, no Projecto 500 casas, na zona do Quilomosso.

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