Milhares de pessoas encheram este sábado a rua de São Bento, em Lisboa, ecoaram a reivindicação de “uma vida justa” e concentraram-se junto à Assembleia da República, onde exigiram “fazer parte da decisão” e “políticas concretas” para responder à crise.
AGÊNCIA LUSA-PT
“Oh, Costa, escuta, queremos vida justa”, gritaram os milhares de participantes no protesto, dirigindo essa mensagem ao primeiro-ministro, António Costa (PS), sublinhando que “a luta continua”, “a luta é coletiva” e “a voz do povo é a voz suprema”.
“Oh, Costa, escuta, queremos vida justa”, gritaram os milhares de participantes no protesto, dirigindo essa mensagem ao primeiro-ministro, António Costa (PS), sublinhando que “a luta continua”, “a luta é coletiva” e “a voz do povo é a voz suprema”.
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Promovida pelo movimento cívico Vida Justa, a manifestação começou pelas 15 horas na praça Marquês de Pombal, onde se concentraram centenas de pessoas, arrancou pelas 15.45, quando a chuva começou a ameaçar a mobilização, mas sem sucesso, e chegou pelas 17 ao Parlamento com “cerca de 10 mil pessoas”, segundo dados da organização.
“Todas e todos, por uma vida justa” foi a frase que encabeçou o percurso da manifestação, onde estiveram pessoas de todas as idades, inclusive famílias, vindas de várias zonas da Grande Lisboa, e que contou com a presença de deputados de BE, PCP e Livre na Assembleia da República.
Entre os vários cartazes erguidos no protesto, um era segurado por uma idosa de cadeira de rodas: “Fui obrigada a vir para a rua gritar”.