Mais de 12 mil cidadãos eleitores do município do Cazenga, província de Luanda, foram sensibilizados, quinta-feira(14), pelos agentes eleitorais desta circunscrição, tendo em conta as Eleições Gerais de 24 de Agosto.
O presidente interino da Comissão Municipal Eleitoral do Cazenga, Santana da Cunha, avançou a informação durante uma jornada de campo aos mercados do Kikolo, dos Kwanzas e da ASA Branca.
De acordo com Santana da Cunha, estiveram envolvidos 159 agentes cívicos na sensibilização dos munícipes do Cazenga, que procederam a explicações sobre os procedimentos a observar no momento da votação.
Acrescentou que o eleitor, no dia de voto, não deve vestir uma camisola com cores partidárias, nem estar embriagado. De igual forma, disse, quando se dirigir à mesa para exercer o direito de voto, o eleitor deve apresentar, ao presidente da mesa, o Bilhete de Identidade ou o Cartão Eleitoral, para se confirmar o nome no caderno eleitoral.
“A receptividade foi boa. Tivemos o cuidado de conversar com os eleitores, para dar mais informações aos cidadãos eleitores, no sentido de termos uma votação ordeira”, esclareceu. O presidente interino da Comissão Municipal do Cazenga manifestou-se satisfeito pela actividade que, além da sensibilização, distribuiu camisolas timbradas e cartilhas sobre as eleições.
Nesse sentido, a maior dúvida da população votante, segundo Santana da Cunha, foi colocada pelos cidadãos que não actualizaram o registo eleitoral. Para quem votou em 2017, e não actualizou o registo, a lei salvaguarda que, neste ano, o eleitor nessas condições possa fazê-lo no local em que votou nas últimas eleições.
Questionado sobre a não fixação das listas eleitorais, o responsável da Comissão Municipal Eleitoral do Cazenga assegurou que a partir dessa semana, terão nas ruas os seus agentes com a tecnologia de sistema de informação ao eleitor.
“Para quem não sabe aonde votar, por exemplo, teremos esse pessoal no Cazenga, com o objectivo de dar toda informação necessária ao eleitor”, garantiu, tendo avançado que, para tal, basta que o cidadão apresente o Bilhete de Identidade ou Cartão Eleitoral.
“O sistema lhe dará o resultado sobre o local em que irá votar”, frisou. Por isso, continuou, a não afixação de listas é um problema que não se coloca, na medida em que hoje em dia todos têm acesso a um telemóvel capaz de fornecer informação através da internet.
Por outro lado, ressaltou, o Ministério da Administração do Território, aquando do processo de registo, colocou ao dispor dos eleitores um site (link) para consulta sobre o local de votação. Em relação à dispersão de nomes, para outras localidades, Santana da Cunha revelou que este facto está acautelado, na medida em que quem não votou em 2017, porque o nome saiu noutra província, nessa altura, o local que ele vai votar é aquele que consta no Bilhete de Identidade.
Referiu, a título de exemplo, quem mora em Benguela, e nesse momento está a residir no município do Cazenga, se não actualizar o registo, o nome vai sair em Benguela. “Então, a morada que está no Bilhete de Identidade é aquela em que o eleitor usou nas eleições de 2017”, concluiu.