Réus foram condenados a 22 anos de prisão

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Os réus Ludi Justino Pinto e Edilásio Wander Manuel Fortes, ambos de 29 anos, foram condenados, terça-feira, pelo Tribunal de Comarca de Belas, em Luanda, a pena máxima de 22 anos de prisão pelo triplo homicídio qualificado no caso “Kamukotele”.

Em Maio de 2021, o arguido Ludi Justino Pinto, na companhia do seu comparsa, assassinou o padrasto, irmão e um primo, no Condomínio Vereda das Flores, no município do Talatona, tendo, posteriormente, abandonado os corpos das vítimas no interior de um carro, numa das ruas da Cidade do Kilamba (município de Belas).

Durante a leitura do acórdão, José Ferreira Lourenço, juiz da causa, ilibou os réus do crime de associação criminosa, por não ficar provado, e condenou ambos pelo roubo de bens e homicídio qualificado a pena única de 22 anos.

Os arguidos estão obrigados a pagar uma indemnização às famílias das vítimas, no valor em seis milhões de kwanzas, 100 mil de taxa de Justiça e cinco mil ao defensor oficioso.

Na altura, o padrasto do homicida, Kamukotele Anderson, economista, de 51 anos, que se encontrava com o filho Anderson Júnior Kamukotele, de 14 anos, e o sobrinho Delvany Manuel, de nove anos, tinham sido encontrados mortos com sinais de violência no interior de um Jeep, num dos parques de estacionamento da Cidade do Kilamba.

O móbil do crime foi a tentativa de roubo, por via do cartão multicaixa, num montante de cerca de 500 mil dólares, que supostamente Kamukotele Anderson detinha numa conta bancária, resultantes de uma indemnização por parte de uma empresa petrolífera com a qual havia rescindido de forma amigável do vínculo laboral.

Da perícia de necrópsia médico-legal efectuada aos três cadáveres ficaram confirmados os sinais característicos de asfixia mecânica e lesões internas na cabeça dos cidadãos Kamukotele e do menor Delvany, provocados por objecto contundente.  

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